quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

BRASIL É UM DOS PIORES EM RANKING DE ENSINO...

FONTE: CORREIO DA BAHIA.

A prova é aplicada a cada três anos para alunos dos 34 países considerados de primeiro mundo, e outros países convidados, como o Brasil.
Os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa, na sigla em inglês) apontam que, embora o Brasil tenha melhorado suas notas, seu desempenho ficou abaixo do esperado. As notas mostram que a média do país subiu 33,7 pontos de 2000 a 2012.

No entanto, do exame anterior - realizado em 2009 - para o ano passado, a diferença na média geral foi de apenas 1 ponto. A prova é aplicada a cada três anos para alunos de 15 anos dos 34 países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), considerados de primeiro mundo, e outros países convidados, como o Brasil, que participa desde 2000.

As áreas do conhecimento avaliadas são Matemática, Ciências e Leitura. A cada edição do exame, uma área é enfatizada - nesse último, Matemática foi o foco. No país, em 2012, quase 20 mil alunos fizeram a prova. Por causa do desempenho abaixo do ideal, o país continua ocupando um dos últimos lugares na lista de países: entre os 65 avaliados, o Brasil ocupa a 58ª posição.

Junto com Turquia, México, Chile, Portugal, Hungria, Eslováquia, Polônia e Cazaquistão, o país aparece no relatório como um dos países com contextos socioeconômicos mais desafiadores. Entre todos esses países listados, contudo, é o que está em último lugar. Segundo os dados divulgados, a performance do Brasil em Matemática, Leitura e Ciências melhorou desde 2003 - de 356 pontos em 2003 para 391 pontos em 2012.

Desde 2000, os pontos de Leitura melhoraram 1,2 ponto por ano e, desde 2006, os pontos de Ciências aumentaram em média 2,3 pontos por ano. Os alunos que possuem as piores médias melhoraram a sua performance em cerca de 65 pontos - o equivalente, segundo a OCDE, a mais de um ano e meio de aprendizado.


No entanto, o maior problema do país na prova é o baixo nível de proficiência dos alunos nas três áreas do conhecimento avaliadas: 0% dos alunos atingiram o nível 6, o mais avançado do aprendizado. Já a maioria ficou entre os piores níveis.

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