FONTE: Nicholas Bakalar, The New York Times (noticias.uol.com.br).
As empresas
farmacêuticas oferecem amostras aos médicos como uma forma de promover novos
medicamentos. Um estudo recente confirmou que o método funciona.
Pesquisadores
compararam as prescrições de medicamentos contra acne feitas em 2010 em um
Hospital Universitário que proíbe a distribuição de amostras grátis com um
banco de dados de prescrições feitas por dermatologistas em consultórios de
todo o país. Entre as prescrições realizadas no Hospital Universitário, 17%
eram de medicamentos contra acne para adultos com marca registrada. Esse número
foi bem inferior aos 79% prescritos pelos consultórios particulares nos quais
geralmente são distribuídas amostras.
Publicado online no
periódico JAMA Dermatology, o estudo descobriu que os médicos prescrevem os
medicamentos com nome comercial quando recebem amostras mesmo que existam
medicamentos genéricos idênticos. Os três medicamentos contra acne mais
vendidos foram promovidos por meio de amostras grátis.
Usando os 20
medicamentos mais prescritos contra a acne de adultos, os pesquisadores
calcularam que seu valor médio era de US$ 465 em consultórios e US$ 200 em
Hospitais Universitários que não ofereciam amostras.
Alfred T. Lane, autor
sênior do estudo e professor de dermatologia da Universidade Stanford, advertiu
que "ao receber uma amostra, o paciente precisa conhecer outras opções e
seu efeito direto sobre a qualidade e o valor do medicamento que estão
recebendo".

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