FONTE: CORREIO DA BAHIA ( ).
A criança recebeu o celular recentemente e
começou a trocar mensagens com a mãe, indicado que estava vivo e sendo
escondido pelo pai e a madrasta.
Um
menino de 13 anos se reencontrou com a mãe no sábado depois de ter sido dado
como desaparecido durante os últimos quatro anos em uma história que está
comovendo o público dos Estados Unidos. O rapaz - cujo nome não foi revelado -
foi encontrado pela polícia atrás de uma parede falsa, na casa do pai e da
madrasta, em Atlanta, no estado da Geórgia.
A
polícia do condado de Clayton tinha recebido a informação de que a criança
estava dentro da habitação, mas para encontrá-lo foram necessárias duas buscas.
Na primeira visita ao endereço, na sexta-feira (28/11), as autoridades não
encontraram qualquer sinal do rapaz.
No
entanto, a polícia acabou por regressar ao local no sábado, depois de a mesma
fonte - a mãe do garoto - ter insistido que o menino estava sim dentro da casa.
Na
segunda visita, os agentes conseguiram encontrar o garoto, graças, contudo, a
uma ajuda do próprio menino, que conseguiu contatar a mãe por meio de um
aparelho de telefone celular para avisá-la onde estava escondido.
Segundo
as autoridades, a criança recebeu o celular recentemente e começou a trocar
mensagens com a mãe, indicado que estava vivo e sendo escondido pelo pai e a
madrasta, que utilizavam, inclusive, uma parede falsa localizada num canto
isolado da garagem.
O pai,
Gregroy Jean, de 37 anos e a madrasta, Samantha Joy Davis, de 42 anos, foram detidos
e acusados de cárcere privado, crueldade contra a criança e obstrução às
autoridades. Três outras pessoas também foram acusadas por um alegado
envolvimentos nos crimes.
A
história surpreendeu os norte-americanos, mas sobretudo aos vizinhos do pai e da madrasta, que
nunca suspeitaram que algo de errado se passasse na residência do casal.
"Eles
eram muito simpáticos. O rapaz não apresentava qualquer sinal de perturbação.
Esta é a prova de que nunca se sabe o que se passa dentro de quatro
paredes", afirmou Julie Pizarro, uma das vizinhas do casal detido ao canal
de TV local WXIA.
O
menino - que não teve o nome revelado - estava desaparecido desde 2010, depois
de ter visitado o pai, no estado da Flórida. O pai e a madrasta viviam em
Atlanta há cerca de seis meses.
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