LONDRES (Reuters) -
Apenas um em cada oito executivos do alto escalão em grandes empresas de
serviços financeiros é uma mulher, sendo que o ritmo de mudança dessa
representatividade em bancos e outras companhias é muito lento, de acordo com
um estudo sobre diversidade batizado de "Women in Financial Services"
(Mulheres em Serviços Financeiros).
O estudo afirma que
as práticas atuais de trabalho em serviços financeiros não dão apoio ao sucesso
do sexo feminino, com uma cultura de longas horas prejudicando aquelas que
desejam trabalhar com mais flexibilidade para combinar responsabilidades
corporativas e domésticas.
"As empresas com
equipes de gestão menos diversificadas são menos capazes de ver os problemas
sob muitos ângulos. Isto é especialmente importante para um setor que tem visto
escândalos atribuídos a lideranças que não são contestadas e a um 'pensamento
em grupo'", disse Michelle Daisley, sócia da Oliver Wyman.
No último mês,
reguladores multaram seis grandes bancos em um total de 4,3 bilhões de dólares
ao falharem em impedir operadores de tentar manipular o mercado de câmbio.
Apenas 4% dos CEOs do
setor financeiro são mulheres e mais de um terço dos comitês executivos são
ainda inteiramente masculinos, de acordo com o estudo global com mais de 150
empresas, divulgado na quinta-feira (04).
"O ritmo de mudança é muito lento", disse
Daisley.
*** Por Steve Slater
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