FONTE: Matheus Fortes, TRIBUNA DA BAHIA.
Conhecida
por manifestar-se muito discretamente, e descoberta, na maior parte das vezes,
através de suas consequências, a osteoporose também foi denominada de “doença
silenciosa”, por conta do seu lento e quase imperceptível desenvolvimento no
corpo. Mas, a verdade é que o combate a essa doença metabólica deve ter início
logo nos primeiros meses de vida.
Ocasionada
por fatores de risco como a ausência de cálcio e vitamina D – que, por sua vez,
terminam por causar o enfraquecimento dos ossos –, a osteoporose é uma doença
que atinge, em sua maioria, mulheres em fase pós-menopausa, entre a meia e a
terceira idade. Porém, ela pode acometer homens e mulheres em várias faixas
etárias diferentes, por conta de outras razões, como a herança genética.
“Na
maior parte das vezes, a osteoporose só é percebida após uma queda ou choque
que ocasionam fraturas e, através de um exame de densitometria óssea, é
evidenciada a doença no organismo. É uma doença grave, pois, a depender da
fratura, a recuperação é difícil e, em casos extremos, levam a outras deficiências
que comprometerão ainda mais o organismo, podendo impedir a pessoa de
locomover-se, ou mesmo levá-la à morte”, explicou a reumatologista Dra. Cláudia
Costa.
Além da
ausência de vitaminas e sais minerais, o sedentarismo, excesso de peso,
associado ao tabagismo e ao alto consumo de café, também podem contribuir para
o enfraquecimento do organismo, principalmente após os 40 anos, quando a perda
da massa óssea tem início por conta da idade.
PREVENÇÃO.
E para se prevenir contra esse mal, alguns cuidados são imprescindíveis para a
manutenção do pico de massa óssea – quando a formação de massa óssea atinge seu
limite, algo que acontece por volta dos 25 anos. Mas os cuidados devem começar
bem antes disso, com as atividades físicas, e uma alimentação saudável.
“A
prevenção deve ter início já com uma orientação regular dos pais, para que os
filhos se habituem aos alimentos nutritivos e a uma prática diária de
atividades físicas desde cedo”, orienta a reumatologista. No que se refere à
osteoporose, é fundamental que a fonte de energia do organismo seja rica em
cálcio e vitamina D, o que pede uma dieta balanceada.
Nesta
lista alimentar podem entrar o espinafre, brócolis, quiabo, feijão, ameixas
secas, sardinha sem pele, além do leite e seus derivados, no caso do cálcio. Já
os peixes, a manteiga, as carnes de boi e de aves, e principalmente os óleos de
salmão e fígado de bacalhau são os produtos mais ricos em vitamina D. Fora as
refeições, exercícios físicos também contribuem para atrasar a perda da massa
óssea, dando-lhe mais resistência.
Outra
recomendação de especialistas da área são os banhos de sol diários por pelo
menos 20 minutos, principalmente entre as 11h e 12h, quando o sol está forte.
Contudo, é preciso evitar excessos, já que a intensidade dos raios solares
neste horário também pode representar um risco à saúde.
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