Madri, 9 jan (EFE).- Uma
equipe internacional de pesquisadores desenvolveu uma estrutura de titânio para
cobrir os implantes ósseos, um avanço que permitirá reduzir o risco de infecção
e rejeição que estas intervenções provocam.
O estudo, realizado por membros das instituições espanholas Conselho Superior de Pesquisas Científicas (CSIC) e da Universidade Complutense de Madri, aparece publicado na revista "Acta Biomaterialia".
A descoberta alcançada por esta equipe de pesquisa é a base do projeto "Nanoimplant", um dos ganhadores do prêmio de inovação biomédica IDEIA2 Madri em sua edição de 2014, uma iniciativa da comunidade Autônoma de Madri e do Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT).
As propriedades antibacterianas deste achado, patenteado pelo CSIC e pela Universidade Complutense de Madri, se devem à formação de uma superfície nanoestruturada similar à qual se observa nas asas de cigarras e nas folhas da flor de lotus.
O CSIC explicou que os cientistas alcançaram esta propriedade sem a necessidade de empregar elementos antibióticos.
A maioria das infecções em implantologia óssea, que a cada ano afeta milhares de pacientes, têm sua origem na intervenção cirúrgica.
Por isso, explica José Miguel García-Martín, pesquisador do CSIC no Instituto de Microeletrônica de Madri, "se a superfície do implante estiver recoberta de um material que impede a adesão e proliferação de bactérias sem afetar seu biocompatibilidade, terá sido dado um grande passo".
A nanoestruturado das prótese é fabricada com um processo denominado pulverização catódica ou 'sputtering' já empregado a escala industrial na produção, por exemplo, de discos rígidos, painéis fotovoltaicos ou espelhos.
O estudo, realizado por membros das instituições espanholas Conselho Superior de Pesquisas Científicas (CSIC) e da Universidade Complutense de Madri, aparece publicado na revista "Acta Biomaterialia".
A descoberta alcançada por esta equipe de pesquisa é a base do projeto "Nanoimplant", um dos ganhadores do prêmio de inovação biomédica IDEIA2 Madri em sua edição de 2014, uma iniciativa da comunidade Autônoma de Madri e do Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT).
As propriedades antibacterianas deste achado, patenteado pelo CSIC e pela Universidade Complutense de Madri, se devem à formação de uma superfície nanoestruturada similar à qual se observa nas asas de cigarras e nas folhas da flor de lotus.
O CSIC explicou que os cientistas alcançaram esta propriedade sem a necessidade de empregar elementos antibióticos.
A maioria das infecções em implantologia óssea, que a cada ano afeta milhares de pacientes, têm sua origem na intervenção cirúrgica.
Por isso, explica José Miguel García-Martín, pesquisador do CSIC no Instituto de Microeletrônica de Madri, "se a superfície do implante estiver recoberta de um material que impede a adesão e proliferação de bactérias sem afetar seu biocompatibilidade, terá sido dado um grande passo".
A nanoestruturado das prótese é fabricada com um processo denominado pulverização catódica ou 'sputtering' já empregado a escala industrial na produção, por exemplo, de discos rígidos, painéis fotovoltaicos ou espelhos.
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