É muito importante a paz.
Governos a estabelecem fomentando guerras, gerando pressões, submetendo as vidas que se estiolam sob jugos implacáveis.
A paz é imposta, dessa forma, pelas armas, mediante a coação e depois negociada em gabinetes.
Vem de fora e aflige, porque é aparente.
Faz-se legal, mas nem sempre é moralizada.
Tem a aparência das águas pantanosas, tranqüilas na superfície, miasmáticas e mortíferas na parte submersa.
Assim se apresenta a paz do mundo, transitória, enganosa.
A paz legítima emerge do coração feliz e da mente que compreende, age e confia.
É realizada em clima de prece e de amor, porque, da consciência que se ilumina ante os impositivos das Divinas Leis, surge a harmonia que fomenta a dinâmica da vida realizadora.
Essa paz não se turba, é permanente. Não permite constrangimentos, nem se faz imposta.
Cada homem a adquire a esforço pessoal, como o coroamento da ação bem dirigida, objetivando os altos ideais.
Não basta, no entanto, programar e falar sobre a paz. Mas, visualizando-a, pensar em paz e agir com pacificação, exteriorizando-a de tal forma que ela se estabeleça onde estejas e com quem te encontres.
Seja a paz, na Terra, o teu anseio, em oração constante, que se transforme em realização operante como resposta de Deus.
Orando pela paz, esse sentimento te invade, e o amor, que de Deus se irradia, anula todo e qualquer conflito que te domine momen-taneamente.
A paz em ti ajudará a produzir-se a paz no mundo.
Joanna de Ângelis.
(Da obra Filho de Deus, psicografia de Divaldo P. Franco).
"A maior
caridade que podemos fazer pela Doutrina Espírita é a sua divulgação."
Chico Xavier & Emmanuel.
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