quinta-feira, 7 de maio de 2015

ORELHA DE ABANO: PROBLEMA PODE SER REVERTIDO COM CIRURGIA DE CORREÇÃO...

FONTE: Chayenne Guerreiro, TRIBUNA DA BAHIA.

A orelha de abano é um problema que atinge entre 2% e 5% da população.


A orelha de abano é um problema que atinge entre 2% e 5% da população. Todos os anos, mais de 20 mil brasileiros procuram especialistas em busca do resgate da autoestima. Esse é o principal objetivo da otoplastia, procedimento cirúrgico que faz a correção de orelhas proeminentes, também conhecidas como “orelhas de abano”. 
De acordo com o cirurgião plástico, Daniel Azevedo, o problema estético é hereditário, no qual existe um excesso de cartilagem auricular, fazendo com que haja a abertura avantajada da orelha. “As orelhas de abano são causadas por um excesso de cartilagem da concha, que é uma região externa da orelha, ou, por um apagamento de uma estrutura chamada anti-hélice, que é na função perimetral da orelha,” explica.
As cirurgias plásticas que corrigem o problema são mais frequentes na infância, aconselhadas a partir dos sete anos de idade, quando as orelhas já completaram o desenvolvimento. É também nessa fase da vida que as crianças começam a sofrer bullying por conta das características.
 “O ideal, indicado pela sociedade brasileira de cirurgia plástica, é iniciar o tratamento aos sete anos de idade, quando a orelha já adquiriu o seu tamanho final. Isso também evita o período que a criança vai conviver com outras na escola e pode vir a sofrer algum tipo de bullying. São apelidos maldosos, agressões físicas e constrangimentos que podem abalar o psicológico do aluno e refletir na fase adulta”, conta Daniel Azevedo.
O que define a orelha de abano é a fuga da normalidade. A característica pode se apresentar de várias maneiras, com graus mais ou menos intensos. A orelha normal tem uma curvatura que segue e em cima é dividida em duas cristas. Quando tem um plano só, ou seja, a bordinha da orelha não faz a curva e não acaba nas duas cristas, é considerada uma orelha proeminente. Outro caso de orelha de abano é quando ela cresce na concha, ou seja, na parte de cima. O último caso é quando ela se afasta da cabeça na região posterior.

Segundo Azevedo, a busca pelo procedimento estético tem crescido e, hoje, já representa 5% do total de operações estéticas feitas no Brasil anualmente. Ainda de acordo com o cirurgião plástico, Daniel Azevedo, reverter a má formação nas orelhas não é um bicho de sete cabeças. Considerada uma cirurgia simples, o procedimento tem duração média de uma hora e ocorre com anestesia local, com ou sem sedação geral, e o paciente recebe alta no mesmo dia.

 “É feito com anestesia local ou sedação, somente para que a criança não veja a cirurgia, a opção é dos pais. Leva em média de uma hora a uma hora e meia.  No pós operatório ela vai sair com um curativo e uma faixa na orelha, em 48 horas esse curativo é retirado,  mas a faixa permanece por 6 a 8 semanas. ”, pontua.

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