Ela foi encontrada
pela mãe coberta de sangue, em uma cama ao lado de uma das filhas, que foram
degoladas. A mais velha tinha apenas dois anos.
Uma americana de 32 anos foi condenada a prisão
perpétua por matar as três filhas na segunda-feira (1º). O crime aconteceu
dentro da casa da família em Los Angeles, na Califórnia, em maio de 2014,
quando Sophia, 2 anos, Yazmine, 1 ano e quatro meses, e a pequena
Xenia, de apenas dois meses, foram esfaqueadas e degoladas pela mãe, Carol
Ann Coronado.
Ela foi encontrada pela mãe coberta de sangue, em pé ao
lado da cama onde deitou as filhas. Ao ser descoberta, Carol Ann fugiu com
uma faca na mão em busca do marido. Depois retornou para casa e se esfaqueou no
peito. Durante o julgamento, os advogados de defesa de Carol Ann alegaram
insanidade temporária, dizendo que ela teve um surto psicótico provocado
pela depressão pós-parto.
O marido dela, Rudy Coronado, disse que achou ter um
visto "um demônio" dentro da sua mulher ao se deparar com a tragédia.
No momento do crime, ele trabalhava do outro lado da rua. Após a sentença os
advogados de Carol Ann pediram que ela fosse cumprisse a sentença em um
hospital psiquiátrico.
Em depoimento, o obstetra de Carol Ann também negou
em testemunho que ela demonstrou sinais de depressão após o nascimento de
Xenia, dois meses antes do crime. No final do julgamento, o juiz
considerou que a acusada estava sã ao cometer o crime e negou o pedido dos
advogados de defesa dela.
O motivo para o crime bárbaro não
foi determinado durante a investigação, mas os advogados de acusação
defendem a hipótese que Carol Ann matou as filhas para se vingar do marido, que
teria pedido o divórcio logo antes do crime.
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