quarta-feira, 2 de novembro de 2016

PROCURADOR DA REPÚBLICA PEDE SUSPENSÃO DA PROVA DO ENEM DESTE FINAL DE SEMANA...

FONTE: Redação/RedeTV! (www.redetv.uol.com.br).

O MEC anunciou que estou na tarde desta quarta com um pedido na Advocacia Geral da União (AGU) para derrubar a ação civil pública que pede a suspensão da aplicação da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) que está marcada para este domingo (6). O MEC diz que há um "grave quívoco na argumentação apresentada pelo procurador do Ceará". 

Nesta quarta, o procurador da República, Oscar Costa Filho, fez juízo de uma ação civil pública que pede para suspender a aplicação da prova. Segundo Costa Filho, em decisão distribuída na 8ª Vara da Justiça Federal do Ceará nesta quarta-feira (2), não podem ser aplicadas provas de redação com temas diferentes em cada data do exame. As provas serão realizadas em duas etapas por causa da ocupação de escolas por estudantes em 304 locais onde serão aplicados os exames.

As informações foram divulgadas na coluna do jornalista Murilo Ramos no site da revista Época.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) decidiu remarcar a data de prova para 191.494 estudantes, que vão fazer os exames nos dias 3 e 4 de dezembro. Essa nova prova terá itens equivalentes, sem prejuízo para os estudantes. Segundo o procurador, a decisão é errada e todos os alunos devem realizar a mesma prova de redação.

Costa Filha não recomenda qual decisão o Ministério da Educação deve tomar para realizar as provas. Como é urgente, a ação civil pública deve ser julgada até esta sexta (4).

Confira a nota completa divulgada pelo MEC:
"O MEC/Inep solicitou à Advocacia Geral da União que apresente para a Justiça Federal os fatos que demonstram o grave equívoco na argumentação apresentada pelo procurador do Ceará. Todo ano, o Enem realiza dois tipos de prova e, consequentemente, duas redações. As provas do Enem têm o mesmo princípio da equivalência garantindo igualdade de condições a todos os inscritos. É lamentável qualquer tentativa que venha gerar insegurança e tumultuar um Exame que afeta a vida de 8,6 milhões de estudantes e seus familiares."

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