Não é que ele previna. Se você dorme bem, vai continuar
envelhecendo normalmente. A questão é que, se dorme mal, os sinais de
envelhecimento vão aparecer mais cedo do que deveriam. Essa conclusão veio a
partir de um estudo clínico feito pela University Hospitals Case Medical
Center, em Cleveland.
Participaram
da pesquisa 60 mulheres entre 30 e 49 anos, sendo que metade delas tinha sono
ruim. A partir de avaliações da pele em fotos, testes de exposição à radiação
ultravioleta sem proteção e questionários preenchidos pelas participantes, os
pesquisadores concluíram que aquelas que não dormiam o suficiente tinham
aumentado os sinais de envelhecimento, como rugas, manchas e flacidez.
Além
disso, a capacidade de se recuperar de queimaduras solares também era deficiente
nas mulheres com privação do sono: a vermelhidão levou mais de 72 horas para
sumir, uma indicação de que a inflamação não estava sendo combatida como
deveria.
Provada
a relação do sono com a aparência da pele, o próximo passo dos cientistas é
descobrir como a falta de sono produz rugas. O cortisol, o hormônio do stress,
é o principal suspeito. Quando não dormimos o suficiente, ele seria produzido
excessivamente pelo corpo. Isso causaria um impacto negativo na produção de
colágeno (a proteína que dá sustentação) e, assim, deixaria a pele mais flácida
e enrugada. O cortisol também pode danificar o DNA das células da pele.
Pesquisas
que investigaram a ligação do stress com o envelhecimento da pele também
observaram que a falta de sono pode ter impacto no aumento de radicais livres.
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