FONTE: Agência Brasil, TRIBUNA DA BAHIA.
A afirmação é de um estudo da revista médica The
British Medical Journal.
Diminuir
em 10% o consumo de sal poderia salvar milhões de vidas, afirma um estudo
publicado nesta quarta-feira (11) pela revista médica britânica The
British Medical Journal. O sal aumenta os riscos de hipertensão e de doenças
cardiovasculares. As informações são da Rádio França Internacional.
Segundo
a Organização Mundial da Saúde (OMS), a maioria dos adultos consome mais do que
a quantidade recomendada de 2 gramas de sal por dia, no máximo. O excesso de
sal, presente principalmente em alimentos industrializados, está na origem de
cerca de 1,65 milhão de mortes provocadas por doenças cardíacas em todo o
mundo, de acordo com a OMS.
Apesar
de poucos países até agora terem adotado políticas públicas para tentar
diminuir o consumo de sal, pesquisadores, atuando conjuntamente com a indústria
alimentícia, avaliaram o impacto de estratégias públicas de prevenção em 183
países. E concluíram que investir o equivalente a apenas 10 centavos de dólar
por pessoa (cerca de R$ 0,32), contribuiria grandemente para frear a
mortalidade.
Resultado impressionante.
Os
cientistas também estimaram, baseados no índice de Esperança de Vida Corrigida,
o número de anos perdidos pela população mundial por conta do excesso de sal.
Segundo o estudo, uma alimentação menos salgada durante um período 10 anos
evitaria uma perda anual equivalente a 5,8 milhões de anos de boa saúde.
O custo
dos anos ganhos seria equivalente ao que se gasta atualmente em remédios para
tratamento de doenças cardiovasculares, apontam os pesquisadores.
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