Conforme dados
estaduais, nas principais cidades (Salvador, Barreiras, Feira de Santana,
Itabuna, Juazeiro, Santo Antonio de Jesus e Vitória da Conquista) foram
requeridas um total de 42.585
No primeiro trimestre
deste ano, segundo dados enviados nesta terça-feira 24, pela Assessoria de
Comunicação do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social), a Bahia
intensificou a corrida para a aposentadoria. Tudo, em decorrência da proposta
de reforma na Previdência, que está no Congresso Nacional para ser votada ainda
este ano.
Conforme dados
estaduais, nas principais cidades (Salvador, Barreiras, Feira de Santana,
Itabuna, Juazeiro, Santo Antonio de Jesus e Vitória da Conquista) foram
requeridas um total de 42.585 aposentadorias e concedidas apenas 20.650.
Comparando com o ano passado – no mesmo período de três meses - foram
requeridas 39.926 aposentadorias e concedidas apenas 21.315.
Os mais interessados,
na concessão deste beneficio, são, justamente, os que já estão próximos da
aposentadoria ou que podem ser afetados pelas futuras regras de transição. O
texto inicial da reforma da Previdência (PEC 287/2016) foi aprovado em maio de 2017
pela Comissão Especial. Desde então, a matéria vem enfrentando grande
resistência para análise em plenário, onde precisa contar com 308 dos 513 votos
para ser aprovada. O governo ainda não tem os votos necessários.
Fundamental.
No inicio do ano, o governo
declarou a reforma da Previdência como fundamental para equilibrar as contas
públicas. A pauta deverá dominar os trabalhos legislativos na Câmara, a
partir do segundo semestre. E, no caso de sua aprovação, também no Senado. A
principal resistência ao projeto, no entanto, vem de dentro do próprio
Congresso. Os deputados têm resistido à aprovação do projeto, pois para muitos,
do ponto de vista eleitoral, mexer na aposentadoria da população traz um efeito
político desfavorável.
Alguns parlamentares da
base governista dizem ainda que a reforma da Previdência é necessária não
apenas para resolver o desequilíbrio fiscal da economia. E que adiar a sua
aprovação é, também, empurrar para o futuro a urgência de uma agenda social,
que mude de fato a vida do brasileiro. A Oposição, por sua vez, coloca de forma
clara, que não existe “déficit da Previdência”, ainda que acredite que a
reforma do setor seja necessária.
Dizem os oposicionistas
que, quando o Governo fala em “déficit da Previdência” a conta é feita de forma
errada. São colocadas despesas que não são de natureza previdenciária e tiradas
outras que são da Previdência. Entre as receitas retiradas da conta está a
Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins).
Ano passado,
segundo dados do próprio INSS, os brasileiros que se aposentaram por tempo de
contribuição eram mais jovens do que quem solicitou o benefício em 2016. Entre
as mulheres, a idade média na concessão da aposentadoria caiu de 53,25 para
52,8 anos. E entre os homens, essa idade passou de 55,82 para 55,57 anos. Os
resultados interromperam uma tendência longa, embora gradual, de aumento na
idade média de concessão das aposentadorias.
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