Eron ganhou vida nova
ao defender o time de aspirantes do Vitória no começo deste ano. O atacante
deixou para trás os poucos minutos em campo na Série B de 2019 para abraçar a
chance de ser titular e mostrar serviço no Baianão. E vinha dando certo. Com
quatro gols em sete jogos, o atacante é quem mais balançou as redes entre todos
os jogadores rubro-negros na temporada. A paralisação provocada pela pandemia
de coronavírus interrompeu a boa fase de Eron e pode ter colocado ponto final
no time de aspirantes do Vitória, assunto que ele comenta com “tristeza” em
entrevista ao A TARDE.
Você começou o ano com
quatro gols em sete jogos. É o atleta do Vitória com mais gols na temporada.
Acha que já faz por merecer uma chance no time de Geninho?
Acho que fiz um bom
trabalho, com gols no Campeonato Baiano, enquanto isso foi possível. Acho que
isso pode me dar mais oportunidades na Série B, quando o campeonato começar. O
professor Geninho também já conhece meu trabalho, então acho que isso é bom
para mim.
Todos os seus jogos
neste ano foram pelos aspirantes. Qual a importância do time para seu bom
começo em 2020??
Eu sabia que eu iria
ter mais oportunidades de jogar 90 minutos no Campeonato Baiano, que é uma
competição muito importante também. Então, acho que foi positivo para mim,
porque com isso eu pude fazer gols, dar assistências e ajudar o Vitória dentro
de campo, que é o que importa.
Na sua avaliação, qual
foi seu melhor jogo até aqui nesta temporada?
Olha, pra mim acho que
meu melhor jogo foi contra o Vitória da Conquista, na quarta rodada, se eu não
me engano. Foi o jogo que estava empatado e eu pude marcar no finalzinho. Foi
legal porque ajudei a trazer a vitória para nossa equipe em um jogo difícil.
E o pior? Alguma vez
deixou o campo com o pensamento de que poderia ter feito mais para ajudar a
equipe?
Não sei se teve um pior
jogo este ano. Teve o que eu perdi o pênalti, contra o Atlético de Alagoinhas
(5ª rodada do Baianão), mas nesse jogo eu pelo menos dei uma assistência e
também pude ajudar a gente a conseguir a vitória. Então, acho que não foi o
pior, né?! Ficou um pouco ruim só porque eu perdi o pênalti.
E sobre o fim dessa
equipe de aspirantes? A diretoria já teve alguma conversa com você? Como você
recebeu a notícia da dissolução?
É uma tristeza, né!?
Porque esse time sub-23 era muito importante para os jogadores mais jovens.
Tanto para quem está subindo agora do sub-20 quanto para quem tem 21 ou 22
anos. Era muito importante essa chance nos aspirantes.
Pelo começo de ano do
Vitória, o torcedor pode esperar uma Série B mais tranquila em relação à do ano
passado?
Eu digo que sim, porque
o time principal está invicto, né?! (na verdade perdeu um jogo para o Ceará,
pela Copa do Brasil). O sub-23 também está fazendo uma boa campanha. Agora, com
o término dos aspirantes vai juntar, e acho que vai fazer um trabalho melhor
ainda. Então, a gente está bem focado para este ano levar o Vitória para a
Série A, que é nosso principal objetivo na temporada.
Como tem sido seus dias
na quarentena? Já se adaptou a essa nova rotina? O que você tem feito?
Têm sido dias
tranquilos, em casa. Acho que ver séries ajuda. Assisto ao BBB também, são coisas
que nos ocupam nessa quarentena. Tem também a chance de ficar mais perto da
família, que às vezes a gente está mais longe de tios, primos. Então, é bom
estar perto para proteger cada vez mais eles.
Acredita que esse
período sem treinos pode atrapalhar o bom rendimento que você vinha
apresentando?
Acho que atrapalha
porque a gente vinha em um ritmo bom, com uma pré-temporada muito importante,
já vinha com jogos também. Então, acho que atrapalha um pouco. Mas o Vitória
passou exercícios para gente fazer e acho que isso vai ajudar quando for a hora
de voltar ao trabalho.
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