FONTE: Marcio Atalla, https://marcioatalla.com.br/
Doença interfere
na coagulação sanguínea.
Portadores de doença
cardíaca devem ter cuidados redobrados com a dengue. Isso porque a doença
transmitida através da picada do mosquito Aedes aegypti, provoca inflamação,
queda de plaquetas e desidratação. Tais problemas desestabilizam a função que
regulariza os líquidos corporais, como também podem comprometer a função
hepática e a função renal.
Muitos dos portadores
de doença cardíaca necessitam de anticoagulantes, remédios que dificultam a
coagulação sanguínea e as deixam mais propensas a sangramentos. Tal tratamento,
realizado no período da dengue, aumenta o risco de hemorragias, aumentando o
risco para estes pacientes.
Quando as plaquetas
chegam abaixo de 100.000 é preciso atenção com esses anticoagulantes e abaixo
de 70.000 não se indica a manutenção da medicação. Por essa razão, o
acompanhamento da quantidade de plaquetas e a atenção aos sangramentos é mais
importante nos pacientes cardíacos que nos demais.
O cuidado também se
estende no momento de reinserir a medicação, o que deve ocorrer logo que as
plaquetas subirem. O ideal é que o paciente não fique desprotegido, já que
muitos infartos necessitam de realização de angioplastia ou até mesmo
intervenção cirúrgica.
Havendo suspeita de dengue, o diagnóstico precoce e o posterior acompanhamento da doença devem ser realizados para evitar complicações
Nenhum comentário:
Postar um comentário