FONTE: Redação, https://www.msn.com/
A maconha não é
legalizada no Brasil, mas sua aprovação tem acontecido de forma precisa. Na
verdade, ela tem ocorrido aos poucos, de maneira clínica, por pessoas e
entidades que têm sido autorizadas judicialmente a plantar a cannabis sativa
para fins medicinais. A olhos não tão vistos, a maconha tem sido compreendida
cada vez mais como uma erva natural muito útil para curar distúrbios
psicológicos e neurológicos do que uma destruidora de lares.
Desde 2006, a chamada “Lei de Drogas” prevê autorização para o uso da maconha para fins medicinais. A permissão, entretanto, não é bem regulamentada, o que tem dado uma série de liberações para o cultivo e para a produção individual que auxilie o tratamento de depressão, ansiedade, autismo, epilepsia e outras doenças. Mas, na prática, ninguém pode deliberadamente começar a plantar a erva.
Extratos da cannabis,
como o tetra-hidrocanabidiol (THC) e o canabidiol (CBD) também tem sido usado
para diminuir efeitos colaterais no tratamento de enfermidades como o câncer. O
problema é que, mesmo com autorização da Justiça, a maioria desses compostos é
importada do exterior, o que inviabiliza o consumo por classes mais
pobres.
Apesar dos pesares, aos
poucos, a situação vai avançando. Se antes a burocracia para solicitar
autorização de importação era um fomento à ilegalidade ou até à desistência do
uso, agora a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tem levado menos
de duas semanas para permitir a transação.
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