FONTE: , Eduardo Nunes, https://www.msn.com/
Economia de corrida é o nome dado à maior
redução de gasto de energia possível para correr em uma determinada velocidade.
Ou seja, é o que torna capaz correr grandes distâncias com menos esforço. Muitos
fatores influenciam, mas também existem algumas dicas básicas que podem ajudar
a ter um rendimento melhor.
Confira!
1
– Pisada estratégica.
A
maneira como os pés tocam o piso produz uma reação em cadeia que afeta seu
corpo de baixo a cima – e, consequentemente, altera sua passada, deixando-a
mais ou menos eficiente. Já foi observado que corredores quenianos pisam de
maneira suave sobre a parte da frente do pé, tipo de pisada mais rápida,
fazendo com que o corpo gaste menos energia para gerar a contração, pois ele
aproveita a energia elástica do músculo.
2
– Levante mais o pé atrás.
É
comum notar que os atletas profissionais erguem o pé atrás quase na altura
dos glúteos. Essa movimentação aumenta a frequência das
passadas sem esforço energético adicional. Para melhorar, aposte no
exercício de técnica de elevação alternada dos calcanhares até os glúteos, chamado também de Anfersen. O Anfersen é
executado com os calcanhares para trás, de forma a tocar alternadamente
o glúteo, com o corpo ligeiramente inclinado à frente. Fique nas
pontas dos pés, pois os calcanhares não devem tocar o chão.
3
– Faça musculação.
O
treinamento de força melhora a economia de corrida porque os reflexos do
sistema neuromuscular são melhorados. Milissegundos antes de o pé tocar o chão,
há uma pré-ativação muscular para aumentar a rigidez do pé e das articulações,
que serve para absorver melhor o choque e ajudar o sistema músculo-tendão a
armazenar mais energia. Com essa pré-ativação, o tempo de contato do pé no chão
é reduzido e o desempenho, melhorado. A fadiga, por exemplo, prejudica a
capacidade de o músculo pré-ativar. E o resultado é que o tempo de contato com
o piso sobe, e a economia de corrida despenca.
4
– Aposte nos pliométricos.
Sabe
por que quando se quer saltar o mais alto possível você se abaixa antes? A
resposta é: para aproveitar o ciclo alongamento-encurtamento. Quando você pisa,
o músculo se alonga. Em seguida, você empurra o chão e usa a energia que foi
armazenada quando pisou. O treinamento pliométrico exagera o ciclo
alongamento-encurtamento e torna esse mecanismo mais eficiente para que o atleta
consiga armazenar energia para produzir a mesma força com menos esforço.
5
– Mantenha o ritmo.
Em
geral, correr alterando o ritmo é menos econômico do que fazer a prova
inteira em velocidade constante, pois oscilações na velocidade implicam em
energia gasta para frear e acelerar. É claro que esse não é o único fator que
determina a estratégia de corrida, e alguns corredores oscilam o ritmo durante
as provas e obtêm êxito. Mas ao realizar a corrida em velocidade constante, a
energia economizada pode ser utilizada para o sprint final.
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