FONTE: , Eduardo Nunes, https://www.msn.com/
Uma das frutas típicas do outono, o caqui merece ter um
destaque especial. Fruta avermelhada e com aparência bem similar ao tomate
(tanto que alguns o chamam de ‘tomate doce’), ele também garante muitas
vantagens ao nosso organismo.
“O caqui é uma fruta rica em vitaminas A, B1, B2. Além disso, possui cálcio, ferro, proteínas, fibras alimentares, minerais e antioxidantes que fortalecem o sistema imunológico e ainda tem baixa caloria (80 kcal por 100g), sendo livre de gordura, colesterol e sódio. Com esse escopo, pode-se afirmar que o caqui é uma excelente fruta para integrar uma alimentação saudável”, conta Denise Baldan, nutricionista da Secretaria de Agricultura e Abastecimento.
Ou seja, por ser um alimento rico em antioxidantes, o caqui combate o envelhecimento precoce, doenças degenerativas e ajuda na saúde da pele. Já a vitamina A é grande aliada da visão, enquanto a vitamina B1 ajudam no metabolismo de carboidratos, lipídios e proteínas e a estimulação de nervos periféricos. Por fim, tem um papel muito importante em nosso sistema nervoso. Por fim, a B2 estimula a produção de sangue.
Minerais, como o ferro, também colaboram com nosso sistema de defesa, evitando a anemia ferropriva, por exemplo. O cálcio fortalece nossos ossos. Para completar o leque de vantagens, as fibras alimentares encontradas no caqui ainda ajudam nosso intestino a fazer uma boa digestão.
Essas informações nutricionais ganham mais relevância com a grande quantidade de opções em que o caqui pode ser consumido. É possível fazer uma infinidade de preparações culinárias. De frutos secos (do tipo passa) a sucos, geleias, licores, pudins, sorvetes, bolos, molhos (do tipo chutney) e outros.
“Apesar de muitos não terem conhecimento, o caqui é uma fruta versátil, que pode ser consumida e utilizada, além da forma in natura. Vinagre de caqui, caqui-passa, caqui seco, entre outros produtos, que são 100% naturais, podem ser obtidos por meio do processamento artesanal, com pequenas máquinas disponíveis no mercado ou adaptação de equipamentos na propriedade”, informa Silvana Catarina Sales Bueno, engenheira agrônoma aposentada, que por mais de 30 anos atuou na Secretaria de Agricultura e Abastecimento.
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