FONTE: Do VivaBem, em São Paulo, https://www.uol.com.br/
O
poder de uma rotina saudável, com prática regular de atividade física e uma
dieta balanceada, segue sendo reforçado pela ciência.
De
acordo com uma nova pesquisa publicada no Journal of the American Heart
Association, seguir esse estilo de vida durante a vida adulta pode ser a
chave para a saúde cardiometabólica na velhice.
Os
fatores de risco para a terceira idade incluem síndrome metabólica, um conjunto
de distúrbios como excesso de gordura ao redor da cintura, resistência à
insulina e hipertensão. A presença da síndrome pode, inclusive, aumentar o
risco de desenvolver doenças cardíacas, derrame e diabetes tipo 2.
Como o estudo foi feito.
- Os
participantes do estudo foram selecionados a partir do Framingham Heart
Study, um banco de dados iniciado há cerca de 70 anos.
- Os
participantes (54% eram mulheres e a idade média era 47 anos) foram
examinados entre 2008 e 2011.
- Os
pesquisadores avaliaram a atividade física usando um dispositivo
especializado conhecido como acelerômetro omnidirecional. O aparelho, que
rastreia atividades físicas e sedentárias, foi usado no quadril do
participante por oito dias.
- A
equipe responsável também coletou informações dietéticas de questionários
de frequência alimentar para medir os tipos e níveis de alimentos e
nutrientes consumidos.
Nesta
investigação, os pesquisadores observaram que, entre todos os participantes,
28% atenderam às recomendações tanto das orientações de atividade física quanto
dietéticas, enquanto 47% alcançaram as recomendações de apenas uma das
orientações.
Os pesquisadores também observaram que:
- Quem
seguiu apenas as recomendações de atividade física apresentaram
probabilidade 51% menor de síndrome metabólica;
- O
grupo que adotou apenas as orientações de dieta teve 33% menos chances;
- Os
participantes que seguiram ambas as diretrizes tiveram 65% menos chances
de desenvolver a síndrome metabólica.
Todos
os participantes do estudo eram adultos brancos, portanto, os resultados não
podem ser generalizados para pessoas em outros grupos raciais ou étnicos. Os
autores julgam que serão necessários estudos adicionais com uma amostra
multiétnica de participantes.
Para quem já é idoso, atividade física
também faz diferença.
Outra
pesquisa, publicada no Journal of Alzheimer's Disease, apontou que caminhadas rápidas podem beneficiar
a saúde do cérebro e a capacidade cognitiva em pessoas idosas com deficiência
de memória.
A
análise acompanhou, por um ano, 70 pessoas entre 55 e 70 anos com sinais
precoces de perda de memória. De acordo com os resultados publicados, os
participantes melhoraram a capacidade cognitivos depois que começaram a andar
com frequência.
A
prática regular também ampliou o fluxo saudável de sangue para o cérebro.
As
mudanças em seus cérebros e mentes foram sutis, mas consequentes, conclui o
estudo, e podem ter implicações não apenas para aqueles com sérios problemas de
memória, mas para a população geral, que tende a ter a memória enfraquecida com
o passar dos anos.
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