FONTE: *** , Chloé Pinheiro, https://www.msn.com/
Por volta do início do terceiro trimestre de gestação, o abdômen da mulher precisa se expandir para comportar o bebê.
Para isso, o músculo reto abdominal, composto por dois feixes de tecido paralelos — os mesmos que formam os gomos da barriga tanquinho —, se afasta.
O que une esses
dois lados é a linha alba. Seu alargamento, e consequente separação dos
músculos, recebe o nome de diástase.
A
linha alba é um tecido formado por colágeno, com capacidade para se expandir e,
depois, voltar à forma original. Logo depois do parto, ela já se retrai um
pouco, e o tecido tende a se restabelecer por completo em até seis meses. Para
algumas mulheres, contudo, o afastamento persiste, em diferentes posições.
Como
sua sustentação, que era o músculo, saiu do lugar, a pele fica com aparência
murcha, bem fina, e a região pode exibir uma protuberância. Essa espécie de
calombo nada mais é do que parte do intestino, que deixa de estar protegida
pelos músculos. Em mulheres magras, esse fenômeno fica ainda mais evidente.
Mexe lá dentro.
A
mudança nas estruturas internas desencadeia alterações gastrointestinais, como
gases, desconforto, intestino preso e
hérnias. A bexiga também sofre — não é raro que surja incontinência urinária. Por fim, a perda de uma das paredes do core,
musculatura que estabiliza o tronco, provoca dores nas costas.
Ah,
e não é só com a gestante. Diástases podem ocorrer em função de tendência genética, excesso
de peso e realização de exercícios que aumentam a pressão dentro do abdômen.
Para corrigir a diástase.
Existem duas opções:
Para prevenir e contornar, respire!
Um
jeito fácil de amenizar a diástase na gestação é praticando exercícios de
respiração. Diariamente, por cinco minutos, inspire e solte o ar completamente,
até sentir que tórax e abdômen estão vazios e contraídos. A movimentação ativa
o core, e, de quebra, o exercício relaxa e oxigena os tecidos. As sessões podem
ser feitas no pós-parto e beneficiam a população em geral.
*** Fontes: Karen
Rocha de Pauw, ginecologista e especialista em reprodução humana pela Universidade
de São Paulo (USP); Pamella
Ramona, fisioterapeuta obstétrica do Centro de Saúde da Mulher da Pro Matre (SP); Bruna Cavalcante, ginecologista e obstetra do Grupo Huntington.
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