sábado, 3 de abril de 2021

O QUE É DIÁSTASE?...

FONTE: *** , Chloé Pinheiro, https://www.msn.com/

Por volta do início do terceiro trimestre de gestação, o abdômen da mulher precisa se expandir para comportar o bebê. 

Para isso, o músculo reto abdominal, composto por dois feixes de tecido paralelos — os mesmos que formam os gomos da barriga tanquinho —, se afasta. 

O que une esses dois lados é a linha alba. Seu alargamento, e consequente separação dos músculos, recebe o nome de diástase.

A linha alba é um tecido formado por colágeno, com capacidade para se expandir e, depois, voltar à forma original. Logo depois do parto, ela já se retrai um pouco, e o tecido tende a se restabelecer por completo em até seis meses. Para algumas mulheres, contudo, o afastamento persiste, em diferentes posições.

Como sua sustentação, que era o músculo, saiu do lugar, a pele fica com aparência murcha, bem fina, e a região pode exibir uma protuberância. Essa espécie de calombo nada mais é do que parte do intestino, que deixa de estar protegida pelos músculos. Em mulheres magras, esse fenômeno fica ainda mais evidente.

Mexe lá dentro.

A mudança nas estruturas internas desencadeia alterações gastrointestinais, como gases, desconforto, intestino preso e hérnias. A bexiga também sofre — não é raro que surja incontinência urinária. Por fim, a perda de uma das paredes do core, musculatura que estabiliza o tronco, provoca dores nas costas.

Ah, e não é só com a gestante. Diástases podem ocorrer em função de tendência genética, excesso de peso e realização de exercícios que aumentam a pressão dentro do abdômen.

Para corrigir a diástase.

Existem duas opções:

Para prevenir e contornar, respire!

Um jeito fácil de amenizar a diástase na gestação é praticando exercícios de respiração. Diariamente, por cinco minutos, inspire e solte o ar completamente, até sentir que tórax e abdômen estão vazios e contraídos. A movimentação ativa o core, e, de quebra, o exercício relaxa e oxigena os tecidos. As sessões podem ser feitas no pós-parto e beneficiam a população em geral.

*** Fontes: Karen Rocha de Pauw, ginecologista e especialista em reprodução humana pela Universidade de São Paulo (USP); Pamella Ramona, fisioterapeuta obstétrica do Centro de Saúde da Mulher da Pro Matre (SP); Bruna Cavalcante, ginecologista e obstetra do Grupo Huntington.

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