sábado, 3 de abril de 2021

PAIS PODEM TRANSMITIR BACTÉRIA DE INFECÇÃO BUCAL PARA FILHOS; SAIBA COMO EVITAR...

FONTE: , Jan Niklas, https://extra.globo.com/


Mais comuns em adultos, a gengivite e a periodontite são doenças bucais que também podem atingir as crianças. Dessa forma, dentistas reforçam a necessidade de prevenção desde o primeiro ano dos bebês para tentar evitar o desenvolvimento dessas doenças.

Apesar de ser rara em crianças, um novo estudo sobre a periodontite conduzido na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e publicado na Scientific Reports descobriu que pais com a doença podem transmitir para os filhos as bactérias que causam a infecção bucal.

O estudo comparou pais com e sem periodontite. Em algumas crianças, em que os pais tinham a doença, foram encontradas bactérias causadoras da infecção de forma precoce. Porém, segundo a pesquisa, herdar esses microrganismos não significa que as crianças irão desenvolver a doença na infância ou fase adulta.


A gengivite é uma inflamação que causa inchaço, vermelhidão das gengivas e mau hálito. Sangramentos na hora da escovação ou de passar o fio dental também são características da doença que está relacionada à má higiene bucal e ao acúmulo de placa bacteriana.

Segundo o cirugião-dentista Sérgio Kahn, ao tomar os cuidados corretos de higiene desde a primeira infância são essenciais para evitar a doença.

– Usar uma escova dental de qualidade nas crianças, passar o fio dental e visitar o odontopediatra regularmente são essenciais para não desenvolver esse tipo de inflamação – diz Kahn.

Ele ressalta que gengivite mal tratada pode levar ao desenvolvimento da periodontite. Porém, nem todo mundo é suscetível à doença, muitos casos podem ficar somente na gengivite.

Mais agressiva, a periodontite tem sintomas parecidos, como inchaço, sangramento nas gengivas e mau hálito, mas pode levar a perda de tecido ósseo e até a perda de dentes. Caso as bactérias que desencadeiam a periodontite caiam na corrente sanguínea, outras infecções graves no corpo podem ser geradas.

Mas, mesmo com a higiene bucal correta, essas colônias de bactérias podem seguir no organismo das crianças, o que exige cuidados maiores para trabalhar a prevenção. Portanto, os pais devem ficar atentos aos sinais e procurar ajuda especializada para um diagnóstico precoce da doença e poder controlar eventuais complicações.

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