FONTE: Ivan de Carvalho (TRIBUNA DA BAHIA).
Sobre artigo de minha autoria publicado ontem neste espaço, recebi ontem mesmo carta do secretário-geral do PMDB da Bahia, Almir Melo, que reproduzo a seguir:
Caro Ivan de Carvalho,
Leitor assíduo da sua coluna na Tribuna da Bahia, gostaria de fazer algumas considerações a respeito do artigo publicado na edição desta quarta-feira. Aliás e, como sempre, bastante pertinente em relação à conjuntura política atual.
Na condição de secretário-geral do PMDB, não me sentiria no momento à vontade para discorrer a respeito da análise apresentada pelo prezado jornalista sobre candidaturas de outros partidos. Mas, exatamente pelo conceito que o eminente jornalista desfruta junto à opinião pública baiana, sinto-me no dever de expressar as minhas considerações no que diz respeito a análise relacionada ao nosso companheiro de partido, o ministro Geddel Vieira Lima. Em primeiro lugar, apesar do próprio ministro, parlamentares e dirigentes do PMDB terem reiterado diversas vezes que não existe qualquer possibilidade de reaproximação com o PT baiano e, consequentemente, com o Governo do Estado, há uma verdadeira indústria de boatos, alimentando a falsa expectativa de que isso venha a ocorrer. Muitas vezes (e acredito que tenha sido este o caso, em relação ao seu artigo), fontes “privilegiadas” de Ondina se encarregam pessoalmente de difundir tal informação. Trata-se de uma estratégia conhecida, por ser velha e remontar ao passado, em que se acreditava que uma mentira repetida insistentemente acabaria por se tornar verdade.
A razão dessas especulações é o temor dos nossos adversários diante da decisão firme do partido de ter candidatura própria ao Governo da Bahia, assim como o crescimento visível da aceitação do nome do ministro Geddel junto ao eleitorado baiano. Mas, para pôr um fim a essa “rede de intrigas”, gostaria de evocar o testemunho do nobre jornalista em relação ao histórico comportamento do ministro Geddel.
O que quero dizer é que na trajetória do ministro não existem blefes. A sua história política é escrita preto no branco. É simples: com ele é ou não é. Ele sempre tem um lado. Foi assim, quando comandou o movimento no qual o PMDB baiano decidiu apoiar a candidatura de Luis Eduardo Magalhães ao Governo do Estado e mais tarde, quando da sua morte, manter a aliança em apoio a César Borges. Da mesma forma, quando o partido decidiu apoiar o atual governador, mesmo quando Wagner estava atrás nas pesquisas e quando todas as evidências apontavam para vitória do seu concorrente. E o apoio foi decisivo para que o atual governador vencesse a eleição já no primeiro turno.
As posições políticas do PMDB e do ministro foram sempre firmes, sem possibilidades de retorno. Por que então, agora, seria diferente?Como nos exemplos citados, o que move o PMDB e o ministro Geddel Vieira Lima é a defesa dos interesses da Bahia e a coerência com os princípios defendidos pelo partido. E tanto em um, como no outro caso, não existe possibilidade desses dois fatores serem atendidos, simplesmente porque os peemedebistas baianos não acreditam no Governo do PT e não concordam com o estilo do governador que hoje, depois de tantos anos de luta e do sacrifício de tantos, caminha para resgatar um passado já derrotado.
Agradeço à devida atenção do nobre jornalista.
Sobre artigo de minha autoria publicado ontem neste espaço, recebi ontem mesmo carta do secretário-geral do PMDB da Bahia, Almir Melo, que reproduzo a seguir:
Caro Ivan de Carvalho,
Leitor assíduo da sua coluna na Tribuna da Bahia, gostaria de fazer algumas considerações a respeito do artigo publicado na edição desta quarta-feira. Aliás e, como sempre, bastante pertinente em relação à conjuntura política atual.
Na condição de secretário-geral do PMDB, não me sentiria no momento à vontade para discorrer a respeito da análise apresentada pelo prezado jornalista sobre candidaturas de outros partidos. Mas, exatamente pelo conceito que o eminente jornalista desfruta junto à opinião pública baiana, sinto-me no dever de expressar as minhas considerações no que diz respeito a análise relacionada ao nosso companheiro de partido, o ministro Geddel Vieira Lima. Em primeiro lugar, apesar do próprio ministro, parlamentares e dirigentes do PMDB terem reiterado diversas vezes que não existe qualquer possibilidade de reaproximação com o PT baiano e, consequentemente, com o Governo do Estado, há uma verdadeira indústria de boatos, alimentando a falsa expectativa de que isso venha a ocorrer. Muitas vezes (e acredito que tenha sido este o caso, em relação ao seu artigo), fontes “privilegiadas” de Ondina se encarregam pessoalmente de difundir tal informação. Trata-se de uma estratégia conhecida, por ser velha e remontar ao passado, em que se acreditava que uma mentira repetida insistentemente acabaria por se tornar verdade.
A razão dessas especulações é o temor dos nossos adversários diante da decisão firme do partido de ter candidatura própria ao Governo da Bahia, assim como o crescimento visível da aceitação do nome do ministro Geddel junto ao eleitorado baiano. Mas, para pôr um fim a essa “rede de intrigas”, gostaria de evocar o testemunho do nobre jornalista em relação ao histórico comportamento do ministro Geddel.
O que quero dizer é que na trajetória do ministro não existem blefes. A sua história política é escrita preto no branco. É simples: com ele é ou não é. Ele sempre tem um lado. Foi assim, quando comandou o movimento no qual o PMDB baiano decidiu apoiar a candidatura de Luis Eduardo Magalhães ao Governo do Estado e mais tarde, quando da sua morte, manter a aliança em apoio a César Borges. Da mesma forma, quando o partido decidiu apoiar o atual governador, mesmo quando Wagner estava atrás nas pesquisas e quando todas as evidências apontavam para vitória do seu concorrente. E o apoio foi decisivo para que o atual governador vencesse a eleição já no primeiro turno.
As posições políticas do PMDB e do ministro foram sempre firmes, sem possibilidades de retorno. Por que então, agora, seria diferente?Como nos exemplos citados, o que move o PMDB e o ministro Geddel Vieira Lima é a defesa dos interesses da Bahia e a coerência com os princípios defendidos pelo partido. E tanto em um, como no outro caso, não existe possibilidade desses dois fatores serem atendidos, simplesmente porque os peemedebistas baianos não acreditam no Governo do PT e não concordam com o estilo do governador que hoje, depois de tantos anos de luta e do sacrifício de tantos, caminha para resgatar um passado já derrotado.
Agradeço à devida atenção do nobre jornalista.
Atenciosamente,
Almir Melo,
secretário-geral do PMDB-BA
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