FONTE: Evandro Matos (TRIBUNA DA BAHIA).
O governador Jaques Wagner (PT) corre contra o tempo para poder fechar logo a sua chapa para disputar a reeleição. Esta semana, ele vai intensificar os contatos com os partidos aliados para desatar os últimos nós. A situação com o PP, que parecia definida, teve um retrocesso no final da semana passada. Enquanto Wagner e Otto Alencar se acertaram para que este ocupasse a vaga de vice na chapa, o PP dificultou o acordo, alegando que a oferta era para a vaga ao Senado.
A direção estadual do PP foi procurada pela reportagem, mas não foi localizada. É provável que amanhã, quando o governador dará posse aos novos secretários, o partido já tenha resolvido a pendência. Consta que Otto prefere disputar a vaga de vice na chapa petista do que arriscar uma eleição para a senatoria, onde teria fortes concorrentes. O nó vai ter que ser desatado, inclusive com a participação do governador.
Outra negociação que se arrasta há dias é a do governo com o PR, do senador César Borges. Candidato à reeleição, Borges ainda avalia o palanque em que vai subir na próxima eleição, embora fontes ligadas a ele já admitam que a aliança com o PT esteja certa. Ontem, durante a inauguração de uma ponte em Carinhanha, na região Oeste, os dois trocaram afagos. Segundo uma fonte governista, em seu discurso, Wagner teria recorrido a três fatos para sinalizar o acordo com o senador republicano.
“Wagner teria mencionado que a ponte de Carinhanha foi iniciada no governo de César Borges e inaugurada no dele; que a Ford veio para a Bahia no governo de César Borges e ampliada no dele; e que a conselheira do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Ridalva Figueiredo, foi indicada pelo governador César Borges e assumiu a Presidência do tribunal durante o seu governo”, comentou a fonte governista. Borges, por seu lado, teria dito que “o governador inaugurou uma nova forma de fazer política na Bahia”.
Segundo a assessoria do senador baiano, no sábado à noite ainda não estava nada fechado com o governador, com pendências principalmente na chapa proporcional, onde envolve interesses do PT e dos deputados do PR. Hoje, a convite da ministra Dilma Rousseff, pré-candidata do PT à Presidência da República, Borges estará em Brasília para participar do lançamento do PAC 2, quando defenderá a inclusão e liberação de recursos para os portos de Salvador e Aratu.
Em relação ao outro nome para formar a chapa governista, é quase certo que a deputada federal Lídice da Mata (PSB) vai compor ao lado de Otto Alencar e César Borges, faltando definir apenas as posições de cada um. O deputado estadual Marcelo Nilo (PDT), contudo, segue como uma carta especial que Wagner guarda no bolso. O presidente da Assembleia é opção para a vaga de vice, mas só deverá ser utilizado em caso de algumas das negociações em curso não darem certo.
O governador Jaques Wagner (PT) corre contra o tempo para poder fechar logo a sua chapa para disputar a reeleição. Esta semana, ele vai intensificar os contatos com os partidos aliados para desatar os últimos nós. A situação com o PP, que parecia definida, teve um retrocesso no final da semana passada. Enquanto Wagner e Otto Alencar se acertaram para que este ocupasse a vaga de vice na chapa, o PP dificultou o acordo, alegando que a oferta era para a vaga ao Senado.
A direção estadual do PP foi procurada pela reportagem, mas não foi localizada. É provável que amanhã, quando o governador dará posse aos novos secretários, o partido já tenha resolvido a pendência. Consta que Otto prefere disputar a vaga de vice na chapa petista do que arriscar uma eleição para a senatoria, onde teria fortes concorrentes. O nó vai ter que ser desatado, inclusive com a participação do governador.
Outra negociação que se arrasta há dias é a do governo com o PR, do senador César Borges. Candidato à reeleição, Borges ainda avalia o palanque em que vai subir na próxima eleição, embora fontes ligadas a ele já admitam que a aliança com o PT esteja certa. Ontem, durante a inauguração de uma ponte em Carinhanha, na região Oeste, os dois trocaram afagos. Segundo uma fonte governista, em seu discurso, Wagner teria recorrido a três fatos para sinalizar o acordo com o senador republicano.
“Wagner teria mencionado que a ponte de Carinhanha foi iniciada no governo de César Borges e inaugurada no dele; que a Ford veio para a Bahia no governo de César Borges e ampliada no dele; e que a conselheira do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Ridalva Figueiredo, foi indicada pelo governador César Borges e assumiu a Presidência do tribunal durante o seu governo”, comentou a fonte governista. Borges, por seu lado, teria dito que “o governador inaugurou uma nova forma de fazer política na Bahia”.
Segundo a assessoria do senador baiano, no sábado à noite ainda não estava nada fechado com o governador, com pendências principalmente na chapa proporcional, onde envolve interesses do PT e dos deputados do PR. Hoje, a convite da ministra Dilma Rousseff, pré-candidata do PT à Presidência da República, Borges estará em Brasília para participar do lançamento do PAC 2, quando defenderá a inclusão e liberação de recursos para os portos de Salvador e Aratu.
Em relação ao outro nome para formar a chapa governista, é quase certo que a deputada federal Lídice da Mata (PSB) vai compor ao lado de Otto Alencar e César Borges, faltando definir apenas as posições de cada um. O deputado estadual Marcelo Nilo (PDT), contudo, segue como uma carta especial que Wagner guarda no bolso. O presidente da Assembleia é opção para a vaga de vice, mas só deverá ser utilizado em caso de algumas das negociações em curso não darem certo.
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