FONTE: DE SÃO PAULO (www1.folha.uol.com.br).
A FDA (agência que regula remédios e alimentos nos EUA) anunciou na sexta-feira (19) a aprovação de uma nova droga para o tratamento do linfoma de Hodgkin.
A doença atinge células do sistema imunológico e pode ser curada na maioria dos casos.
A nova droga, chamada brentuximab vedotin, também vai servir para tratar o linfoma anaplástico de células T, um tipo mais raro de tumor.
De acordo com Jairo José do Nascimento Sobrinho, hematologista do Centro Paulista de Oncologia, a maioria dos linfomas de Hodgkin são curáveis com o tratamento atual.
"Os que restam são muito difíceis de lidar. Essa medicação é uma das mais eficientes que já apareceu."
A droga, a princípio, vai ser usada em quem já tentou outros tratamentos e sofreu uma volta da doença. "Mas a tendência, no futuro, é que ela seja acoplada ao tratamento desde o início."
O remédio usa um anticorpo para direcionar a droga para o ataque das células do linfoma conhecidas como CD30.
Desde 1977 não surgia uma nova droga para tratar o linfoma de Hodgkin. O Instituto Nacional de Câncer estima que houve 2.870 novos casos da doença em 2009.
Os sintomas mais comuns são suores noturnos e aumento dos gânglios. Neste mês, o ator Reynaldo Gianecchini recebeu o diagnóstico de linfoma não Hodgkin, outro tipo de tumor linfático.
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