sexta-feira, 28 de junho de 2013

CAMPANHA CONTRA PÓLIO VAI ATÉ JULHO...

FONTE: Amanda Sant’Ana, TRIBUNA DA BAHIA.

A Secretaria Municipal da Saúde de Salvador prorrogou até o dia 5 de julho a campanha da vacina contra a paralisia infantil. A medida foi tomada uma vez que apenas 87,6% das crianças-alvo foram vacinadas até o final da campanha. A meta, segundo a Secretaria da Saúde, é que 2,4 milhões de crianças tomem a gotinha contra a poliomielite.
O balanço parcial divulgado na quinta-feira (27/6) (28) indica que 11,3 milhões de crianças entre seis meses e menores de cinco anos foram imunizadas contra a doença em todo o país, o que corresponde a 87,6% do público-alvo, formado por 12,9 milhões de crianças. A expectativa é chegar 95%, ou seja, 12,2 milhões de crianças.
De acordo com os números preliminares informados pelas secretarias de saúde, até as 10h de quinta-feira (27/6) apenas dois estados do Brasil atingiram a meta: Acre (97,3%) e Roraima (96,7%). A Bahia, por sua vez, vacinou 77,6% da população alvo.
Apesar da meta ainda não ter sido atingida na maioria dos estados, a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde, Carla Domingues, considera os números da campanha satisfatórios até o momento. “Esses dados ainda são preliminares e, só depois de consolidados, o Ministério da Saúde terá um panorama real da cobertura em todo o país”, observou.

A coordenadora reforça a necessidade de manter a alta cobertura vacinal que ajudou a erradicar a doença no Brasil. “Quem ainda não conseguiu levar o filho para tomar as duas gotinhas, deve procurar qualquer unidade de saúde. É importante a conscientização dos pais sobre a importância desta imunização para que possamos manter o Brasil livre da pólio”, alertou.

Segundo a Carla, além da vacina contra a poliomielite, os pais que levarem as crianças aos postos de vacinação poderão aproveitar para atualizar as vacinas em atraso.

“É fundamental que os responsáveis não se esqueçam de levar a carteirinha de vacinação de seus filhos para que os profissionais possam avaliar a situação vacinal da criança”, destacou. 

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