FONTE: Folhapress, CORREIO DA BAHIA.
Outros
dois suspeitos de envolvimento na morte de Brayan foram assassinados no mês
passado.
A polícia confirmou ontem que um dos suspeitos de
envolvimento no assassinato do menino boliviano Brayan Yanarico Capcha, 5 anos,
foi encontrado morto na região do Jaçanã, na zona norte de São Paulo. A criança
foi morta em junho durante um assalto na zona leste da capital paulista. O
corpo de Wesley Pedroso, 19, foi localizado em julho, mas somente hoje foi
confirmado que se tratava dele. Segundo a SSP (Secretaria de Segurança
Pública), a confirmação foi feita pelas impressões digitais e a família do jovem deverá fazer o reconhecimento hoje. Pedroso foi
encontrado com várias marcas de tiros.
O caso foi
registrado na ocasião como homicídio de autoria desconhecida no 73º DP (Jaçanã)
e encaminhado para o DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), que
concluiu a identificação do corpo. Outros dois suspeitos de envolvimento na
morte de Brayan, identificados como Paulo Ricardo Martins e Felipe dos Santos
Lima, foram assassinados no mês passado no CDP (Centro de Detenção Provisória)
de Santo André, Grande São Paulo. Segundo funcionários do sistema prisional,
ambos foram envenenados com uma mistura de drogas e remédios.
Um adolescente
também foi detido como suspeito de envolvimento na morte do menino boliviano.
Apenas Diego Rocha Freitas Campos, apontado como autor dos disparos, continua
foragido. Caso Os bandidos que participaram do crime aproveitaram a chegada de
um tio da criança para invadir a residência, na zona leste de São Paulo. Os
familiares de Capcha chegaram a entregar R$ 4.500, mas os bandidos,
insatisfeitos, passaram a ameaçar todos dentro da casa. De acordo com o boletim
de ocorrência, o menino chorava muito no momento do assalto, e os criminosos
chegaram a dizer que cortariam a cabeça dele caso não parasse de gritar.
Momentos antes
de fugir, um dos bandidos disparou contra a cabeça do garoto. Ele foi levado ao
pronto-socorro do Hospital São Mateus pelos próprios pais, mas não resistiu aos
ferimentos. Segundo um investigador, a maioria dos membros da família de Brayan
estava em São Paulo havia pouco tempo e não falava bem o português. Eles
retornaram à Bolívia após o crime.
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