quinta-feira, 5 de setembro de 2013

MENOPAUSA PRECOCE DIMINUI CHANCES DE GRAVIDEZ...


FONTE: bebe.bolsademulher.com

   Mulheres optam por ter filhos cada vez mais tarde, mas podem ser surpreendidas no meio do caminho pela menopausa precoce, que surge antes dos 40 anos e diminui as chances de engravidar de forma natural para apenas 10%. O cessar da menstruação e das ovulações antes do tempo atinge cerca de 3% das brasileiras e pode dificultar a realização do sonho de ser mãe.

As informações são da ginecologista Dra. Michele Panzan, especialista em reprodução humana do Grupo Huntington Medicina Reprodutiva. “A idade da menopausa está relacionada ao histórico menstrual familiar da paciente. Pode acontecer em qualquer idade, dependendo de vários fatores como tabagismo, laqueadura tubária, cirurgias como, por exemplo, a retirada dos ovários ou parte deles, tratamentos de quimioterapia ou radioterapia, doenças genéticas ou mesmo doenças autoimunes”, explica a médica.

Existem sintomas que podem alertar para esse problema, entre eles, o principal é começar a sentir calores súbitos. “Também notam suores noturnos, irregularidade menstrual, ressecamento vaginal, diminuição da libido, incontinência urinaria, alterações nos cabelos e pele, insônia, cansaço, aumento de peso, perda de memória, dores de cabeça, nervosismo e irritabilidade”.

Segundo a especialista, ao notar qualquer alteração semelhante às listadas por ela, é preciso procurar um médico para realizar exames e diagnosticar o problema. O tratamento pode ser feito através de uma terapia de reposição hormonal, que evita a queda nas chances de gravidez natural.

Alternativas para engravidar.
A mulher diagnosticada com menopausa precoce não deve perder esperança na maternidade. “Hoje existem tratamentos de reprodução assistida que possibilitam a realização desse sonho. A chamada ovodoação, que consiste na implantação de um óvulo doado por outra mulher, no útero de uma paciente com menopausa é muito recomendada. Após isso, esse óvulo implantado pode ser fertilizado pelo espermatozoide do parceiro da receptora e ela pode gerar um filho normalmente”, finaliza Dra. Michele.

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