FONTE: Folhapress, CORREIO DA BAHIA.
É o segundo ano em que a ONU divulga o relatório,
cujos dados foram colhidos em pesquisa mundial realizada entre 2010 e 2012.
Os países mais
felizes do mundo estão, em sua maioria, no norte da Europa -e os mais tristes,
na África ou nas regiões mais duramente afetadas pela crise europeia. Essa é a
conclusão a que chegou o World Happiness Report (Relatório sobre a Felicidade
Mundial) para 2013, produzido pela Rede de Soluções para o Desenvolvimento
Sustentável da ONU e divulgado na última segunda pelo Instituto da Terra da
Universidade Columbia (EUA).
Pela ordem, os
moradores de Dinamarca, Noruega, Suíça, Holanda e Suécia são os que se
consideram mais felizes, numa lista com 156 países. Na outra ponta da tabela, a
dos menos felizes, estão cinco países africanos (Ruanda, Burundi, República
Centro-Africana, Benin e Togo).
O Brasil está
em 24º lugar no ranking da felicidade, mais bem colocado que países como França
(25ª), Alemanha (26ª), Japão (43º), Rússia (68ª) e China (93ª). Grécia e
Portugal, países fortemente atingidos pela crise na zona do euro, ficaram em
70º e 85º, respectivamente.
É o segundo ano em que a ONU divulga o relatório, cujos
dados foram colhidos em pesquisa mundial realizada entre 2010 e 2012. A
felicidade dos entrevistados é avaliada numa escala de 0 a 10, levando em conta
seis critérios: renda per capita, assistência social, expectativa de vida
saudável, liberdade para fazer escolhas, combate à corrupção e generosidade.
Neste ano, as notas variaram de 2,936 (do Togo, o último
colocado) a 7,693 (da Dinamarca, a primeira). Para o economista Jeffrey Sachs,
diretor do Instituto da Terra em Columbia, os resultados da pesquisa devem
estimular os governantes a levar em conta o bem-estar dos cidadãos nas suas
decisões.
“Há no mundo uma demanda crescente de que a política
esteja mais alinhada com o que as pessoas consideram importante, do modo como
elas mesmas definem seu bem-estar”, disse Sachs.
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