FONTE: Mariana Bueno (www.bolsademulher.com).
Estresse, má alimentação e ingestão de medicamentos são as principais causas do problema.
Aquela dor no estômago pode não
ser somente uma indisposição causada por algo que você comeu, e sim um sinal de
algum problema mais grave, como a gastrite. A diferença é que, enquanto
um mal estar comum costuma ser temporário e passageiro, a gastrite geralmente
é mais persistente. Nesses casos, a recomendação é procurar um endocrinologista
que, através de exames como a endoscopia, poderá ter um diagnóstico preciso e
diferenciar os possíveis problemas.
As gastrites podem ser agudas ou
crônicas. “A aguda é a mais comum e apresentam aparecimento e término rápidos.
São causada principalmente por estresse e ingestão de medicamentos como
anti-inflamatórios e corticoides, alimentos contaminados por bactérias ou
vírus, e bebidas alcoólicas. A crônica pode ser causada por uma bactéria, o
Helicobacter pylori, que leva à destruição da barreira protetora que reveste o
estômago, permitindo que o ácido gástrico agrida o local, levando à gastrite”,
explica a endocrinologista Lilian Kanda Morimitsu, do Hospital Santa Cruz, em
São Paulo.
Não existe idade mínima para a
gastrite aparecer e nem mesmo os bebês estão imunes. Mas a médica explica que
há algumas medicas preventivas, especialmente em relação aos cuidados com a alimentação,
comendo sempre devagar, mastigando bem os alimentos, não ficando mais do que
quatro horas em jejum, evitando refrigerantes, frituras e industrializados,
além de evitar fumo e abuso de bebidas alcoólicas.
Quando o problema já apareceu, é
possível tratar, sempre, é claro, sob supervisão médica. “A maioria dos
tratamentos incluem medicações que tratam a acidez do estômago com o objetivo
de reduzir os sinais e sintomas e promover a cicatrização da mucosa gástrica. O
tipo de tratamento depende da causa da doença. Por exemplo, se for causada pelo
uso de anti inflamatórios, é necessário suspender o uso destes medicamentos. Se
estiver associada com a presença do Helicobacter pylori em geral utiliza-se um
medicamento para eliminar a bactéria”, esclarece a endocrinologista.
Após o término do tratamento da
gastrite, ela explica que pode haver o reaparecimento do problema se a causa
retornar. “Se houver, por exemplo, novos episódios de estresse ou uso novamente
de medicamentos agressores ao estômago, a gastrite pode retornar”, afirma. Se
não for tratada, a gastrite pode levar a erosões no estômago e sangramento.
Algumas formas de gastrite crônica podem até mesmo aumentar o risco de câncer
no estômago.
É por isso que quem tem gastrite
precisa estar sempre atento à alimentação para evitar novas crises. Entre os
alimentos que devem ser evitados estão café, açúcar, alimentos quentes, carne
vermelha, álcool, temperos fortes (molho shoyu, pimenta, catchup, mostarda),
refrigerantes, frituras, gorduras, molho de tomate, frutas ácidas (limão,
laranja, mexerica, maracujá, abacaxi, kiwi, morango), sucos ácidos (limonada,
laranjada, suco de, abacaxi), alimentos com cafeína, congelados e
industrializados, e gomas de mascar (pois faz o estômago produzir ácido). Leite
pode ser tomado com moderação, no máximo meio litro ao dia, porque é alcalino e
o estômago é ácido. Quanto mais alcalino é ingerido, mais ácido o estômago irá
produzir.
Na hora das crises, a
recomendação é adotar uma dieta ligeira, passando um ou dois dias à base de
infusões e caldos suaves com massas ou arroz, e passar progressivamente, à
medida que a situação melhore, para uma alimentação normal. “Caso os
sintomas sejam muito intensos, o médico pode prescrever antiácidos comuns,
como hidróxido de alumínio e de magnésio, ou medicamentos que reduzam a
produção de ácido clorídrico”, diz.
Veja outras dicas de alimentação
que podem ajudar:
- Consumir alimentos com propriedades calmantes como couve, hortelã,
gengibre, chás, vegetais e frutas cruas em abundância.
- Tomar bastante água nos intervalos das refeições.
- Usar ervas e temperos naturais, como coentro, sálvia, salsa, tomilho, endro, manjericão, gengibre, erva-doce, cominho, hortelã, alho.
- Substituir a laranja pera por laranja lima, que não é ácida.
- Substituir o café pela versão descafeinada. Café, chá preto, chá mate e chocolate têm cafeína, que estimula a produção de ácido pelo estômago. Já o café descafeinado não tem.
- Se quiser comer fritura, prepare na frigideira de teflon, sem óleo, ou grelhado. O problema da fritura é o óleo utilizado.
- Tomar bastante água nos intervalos das refeições.
- Usar ervas e temperos naturais, como coentro, sálvia, salsa, tomilho, endro, manjericão, gengibre, erva-doce, cominho, hortelã, alho.
- Substituir a laranja pera por laranja lima, que não é ácida.
- Substituir o café pela versão descafeinada. Café, chá preto, chá mate e chocolate têm cafeína, que estimula a produção de ácido pelo estômago. Já o café descafeinado não tem.
- Se quiser comer fritura, prepare na frigideira de teflon, sem óleo, ou grelhado. O problema da fritura é o óleo utilizado.
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