FONTE: Elioenai Paes - iG São Paulo, TRIBUNA DA BAHIA.
Cheio
de vitaminas, o açúcar extraído do coco é um ótimo substituto do açúcar comum.
Embora com a mesma quantidade de calorias do que o açúcar refinado, o índice
glicêmico do açúcar de coco é mais baixo, logo as chances de estocar aquelas
gordurinhas indesejáveis diminui.
A razão
é simples: quando há picos de açúcar no sangue, o organismo é obrigado a
liberar insulina para retirar esse açúcar. Como não tem para onde ir, ele é
estocado em forma de gorduras nada bem-vindas.
“O
índice glicêmico é a velocidade em que o carboidrato é digerido e transformado
em açúcar no sangue. Os alimentos com alto índice glicêmico aumentam a
quantidade de açúcar no sangue, fazendo com que o pâncreas trabalhe mais na
liberação de uma quantidade maior de insulina para normalizar a glicose no
sangue”, explica Cíntia Azeredo, nutricionista do Vita Check-up Center. “Esse
processo poderá levar a uma sobrecarga no pâncreas”, alerta ela.
Um
alimento com baixo índice glicêmico é aquele com glicose menor que 70 mg. Os
intermediários, entre 70 e 90 mg. E os de alto índice, que devem ser evitados,
maiores de 90 mg. O índice glicêmico do açúcar de coco é 35. O do açúcar comum,
68.
“Todos
podem consumir o açúcar de coco, desde que não tenham nenhuma alergia
específica ao alimento”, recomenda Cíntia. “Diabéticos também podem, sendo até
uma boa opção para o diabético tipo II, pelo baixo índice glicêmico. Porém, não
se deve esquecer de que ele irá de qualquer forma agregar carboidratos à dieta
e seu excesso acarretará danos à saúde. Um nutricionista poderá calcular a
quantidade ideal deste açúcar na dieta”, explica ela.
Cíntia
explica que, para quem quer emagrecer, o açúcar de coco pode ser útil em
relação à qualidade, pois não passa pelo processo de refinamento e preserva boa
parte de seus nutrientes. “Entretanto, não se esqueça de que possui
calorias”.
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