terça-feira, 3 de março de 2015

BRASIL SUPERA O BAIXO PESO INFANTIL, PORÉM A OBESIDADE AINDA PREOCUPA...

FONTE: Portal Brasil, TRIBUNA DA BAHIA.


A ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), Ideli Salvatti, afirmou que osindicadores sobre alimentação adequada, divulgados na segunda-feira (02.03) pelo órgão, são fundamentais para orientar a elaboração de políticas públicas direcionadas, por exemplo, para redução do sobrepeso e da obesidade na população.
Os indicadores evidenciam os avanços do Brasil na superação do baixo peso infantil como um problema de saúde pública, no entanto alertam para o alto percentual de crianças e adolescentes com sobrepeso e obesidade.
De acordo com os dados, somente 1,9% das pessoas com menos de cinco anos apresentam baixo peso, resultado das políticas de acesso aos serviços de saúde e de erradicação da miséria e do quadro de insegurança alimentar no país. Em contrapartida, constatou-se que 7,3% das crianças nessa faixa etária estão com excesso de peso.
Segundo a ministra, a questão do excesso de peso é preocupante porque percebe-se um crescimento do número de brasileiros com sobrepeso e obesidade em todas as regiões do País e em todas as faixas etárias.
Entre 5 e 9 anos, o percentual de crianças com excesso de peso chega a 33,5%. Na adolescência, o quantitativo é de 20,5%. Além disso, os dados mostram que o estado nutricional na primeira infância repercute na vida adulta.
Nesse contexto, a prevalência de excesso de peso em adultos tem crescido nos últimos anos. Em 2012, metade da população adulta estava com excesso de peso, sendo 17, 2%, com obesidade.
"A melhoria da condição de renda da população não significou um melhora na alimentação. As pessoas acabam consumindo produtos industrializados e com alto índice de sódio, açúcar e gordura saturada”, explicou a ministra.
Ela destacou que com o levantamento feito pela SDH, o governo federal pode subsidiar a elaboração de iniciativas como NutriSUS, que fornece complementos vitamínicos  na alimentação em creches e pré-escolas da rede pública, ou ações regionais para que possamos ter adultos mais saudáveis.
Pesquisa.

Os dados sobre alimentação adequada integram o Sistema Nacional de Indicadores em Direitos Humanos (SNIDH), uma matriz articulada de indicadores criada para avaliar a realização progressiva dos Direitos Humanos no Brasil.

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