segunda-feira, 15 de junho de 2015

METADE DAS PESSOAS TEM SAPINHO. VEJA COMO EVITAR CRISES...

FONTE: , (www.msn.com).


A candidíase é uma doença causada pelo fungo Candida, mas a espécie Candida albicans é a mais recorrente, também conhecida como monilíase ou  sapinho.  “Cerca de 80% das candidíases que atingem a boca são causadas por ele”, afirma o professor da Faculdade de Odontologia de Piracicaba, da Unicamp Márcio Lopes. 
Quando atinge a boca, a doença é também pode ser chamada de candidíase oral. O fungo se aloja na saliva e você pode passar a vida toda sequer sabendo que é portador do fungo. “Há casos em que não causa lesão alguma. Cerca de 50% da população adulta é portador de cândida e não sabe, por exemplo”, lembra. O sintoma principal é ardência na boca.
Por isso, não há comportamento de risco a ser evitado. A transmissão do fungo de uma pessoa para outra é possível através do beijo, mas nada disso garante que você desenvolverá a doença.  É possível ter o fungo e nunca desenvolver. O fator determinante é a baixa imunidade. Se você estiver saudável e com o sistema imunológico em ordem, nada deve ocorrer.
O sapinho é comum em crianças por seu sistema imunológico ainda não estar completamente desenvolvido. “A suscetibilidade de desenvolver ou não o fungo é o fator mais importante. Para o diagnóstico, se faz coleta da saliva e exame para verificar crescimento de fungo, mas não é um exame de rotina”, explica. 
Outro grupo que comumente desenvolve a doença são idosos que utilizam próteses ortodônticas, as dentaduras. A falta de limpeza na boca e a pouca produção de saliva, que é normal em idosos, colabora para a proliferação do fungo. “Se recomenda a higienização das próteses, dormir sem utilizá-las e eventualmente a troca caso sejam utilizadas há mais de cinco anos”, indica o professor. 

Antifúngicos são os medicamentos utilizados no tratamento da candidíase. Normalmente, remédios locais são indicados, como cremes e géis. É essencial contar com o acompanhamento odontológico. São, em média, dez dias de aplicação. “Mantenha a boca higienizada e lubrificada, pois a boca seca favorece a proliferação do fungo”, recomenda o professor.

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