FONTE: CORREIO DA BAHIA ( ).
O juiz diz em
sua decisão que “a personalidade da criança, seu comportamento e aparência
remetem, imprescindivelmente, ao gênero oposto de que biologicamente
possui".
Uma criança de 9 anos foi a primeira do Brasil a receber
autorização na Justiça para mudar de nome e de gênero para o feminino. A
decisão foi do juiz Anderson Candiotto, da Terceira Vara da Comarca de Sorriso,
a 420 km de Cuiabá, no Mato Grosso.
O juiz diz em sua decisão que “a personalidade da
criança, seu comportamento e aparência remetem, imprescindivelmente, ao gênero
oposto de que biologicamente possui, conforme se pode observar em todas as
avaliações psicológicas e laudos proferidos pelo Ambulatório Transdisciplinar
de Identidade de Gênero e Orientação Sexual, do Instituto de Psiquiatria, do
Hospital das Clínicas de São Paulo, evidenciando a preocupação dos pais em
buscar as melhores condições de vida para a criança”.
Nascida Leandro, a estudante Luiza teve a história
divulgada pela Veja antes da decisão da Justiça foi tomada na quinta-feira
(28).
A Justiça diz que a mãe da criança, depois de alerta da
escola, buscou auxílio em relação ao comportamento do filho. O menino foi então
levado ao Ambulatório de Transtorno de Identidade do Gênero e Orientação Sexual
do Núcleo de Psiquiatria e Psicologia Forense da USP, onde recebeu
acompanhamento.
A ação foi recebida pelo Poder Judiciário em dezembro de
2012. O pai Antonio, sargento aposentado do Exército, contou que ficou
emocionado com a conclusão da história. "Foram três anos de batalha na
Justiça eu ia direto no fórum cobrar uma resposta e os documentos sempre
estavam na mesa do juiz para decidir”, disse à Veja São Paulo. A história de
Luiza foi capa da revista em julho de 2015.
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