Os
pesquisadores Giulia e Vicenzo Puppo afirmaram que a ejaculação precoce não
deve considerada uma doença e que ela é mal vista por causa de "experts em
medicina sexual com a influência da indústria farmacêutica". O estudo foi
publicado no site Clinical Anatomy.
Para
eles, a ejaculação precoce é absolutamente normal, ainda mais entre homens mais
novos, e pode ser resolvida com o tempo, na medida em que os homens vão
controlando a forma como reagem aos estímulos sexuais. "Não há a
necessidade de medicamentos para resolver essa questão", afirmou Vicenzo
em entrevista ao site Science Alert.
"É importante que eles entendam que na ejaculação precoce a
fisiologia da ejaculação e do orgasmo não é emparelhada, e que isso é normal em
homens adolescentes, especialmente durante seus primeiros encontros sexuais.
Adolescentes e homens podem entender suas respostas sexuais durante a
masturbação e aprender o controle ejaculatório sem remédios”, disse Vicenzo em
declaração publicada no Science Alert.
Não importa o tempo da penetração da
relação sexual, no caso de casais heterossexuais. Eles explicam essa afirmação
com base no fato de que as mulheres tendem a ter orgasmos com estímulos no
clitóris e não necessariamente no canal vaginal.
Estatísticas recentes mostram que um
em cada três homens apresentam o quadro de ejaculação precoce, indicando a taxa
de prevalência de 27% e 34% nos homens de todas as idades.
Giulia e Vicenzo sugerem que os
casais não se sintam constrangidos quanto à isso e que conversas e
'brincadeirinhas' a dois podem resolver o problema.
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