FONTE: TRIBUNA DA
BAHIA.
Mesmo com o reajuste de 8,89%
dado pelo governo em dezembro de 2015 às tarifas de entrega de cartas e
telegramas, a defasagem retirou cerca de R$ 350 milhões dos Correios no ano
passado.
O
Ministério da Fazenda autorizou reajuste das tarifas dos serviços postais e
telegráficos, nacionais e internacionais, prestados exclusivamente pela Empresa
Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) e determinou que o Ministério das
Comunicações aplique um aumento linear de até 10,641% sobre todo o rol de
tarifas e preços públicos cobrados pela empresa nos serviços postais de
monopólio.
A
portaria com a decisão está publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta
segunda-feira, 20. Sem dinheiro em caixa até para pagar salários de empregados,
os Correios esperavam esse aumento nas tarifas desde abril. Conforme o
Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, apurou no
início do mês, com fontes, o represamento do preço das tarifas de serviços pelo
governo para evitar impactos na inflação seria um dos principais fatores do
prejuízo da estatal.
Mesmo
com o reajuste de 8,89% dado pelo governo em dezembro de 2015 às tarifas de
entrega de cartas e telegramas, a defasagem retirou cerca de R$ 350 milhões dos
Correios no ano passado. Também apesar do reajuste de 2015, os cálculos são de
que as tarifas ainda continuavam defasadas em torno de 8%.
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