FONTE: Do
UOL, em São Paulo (estilo.uol.com.br).
A professora de pilates Gracie, 48 anos, tem um
casamento aberto e afirma que fazer sexo com desconhecidos a torna uma mãe
melhor. Ela e o marido, Oz, 41 anos, fazem parte de uma comunidade não monogâmica,
na Califórnia, nos Estados Unidos, em que os membros têm relações sexuais
extraconjugais com a anuência do par. As informações são do periódico britânico
“Daily Mail”.
Para Gracie, o arranjo faz com que ela seja uma
mãe melhor para seus dois filhos, pois a deixa com mais energia. “Fazer sexo
fora do casamento me torna uma mãe fantástica, pois qualquer coisa que me deixe
feliz e me dê energia faz com que eu seja uma mãe melhor. Se meus filhos
pedissem para que eu parasse, não faria, pois não posso deixar de ser quem sou,
não poderia deixar de viver a vida que gosto”, afirmou ao jornal britânico.
Gracie abriu seu casamento com seu primeiro
marido, Hank, há seis anos. Foi quando o casal convidou Oz e seus dois filhos
–Tallulah, agora com 16 anos, e Merlin, de 11 anos— para viver com eles. A
namorada de Hank, Valerie, também se mudou para a casa da família.
De início, Gracie mantinha relações sexuais com
Hank e Oz. Os quatro adultos moraram juntos por quatro anos. Mas,
eventualmente, Gracie se aproximou de Oz e Hank de Valerie. Então, o casal
trocou de parceiros e seguiu caminhos separados.
Gracie e Oz permanecem casados e continuam
mantendo relações sexuais com outros membros da comunidade não monogâmica da
qual participam.
E Gracie não esconde sua preferência de seus
filhos. Ela diz acreditar que a liberdade sexual ajuda a criar um lar e uma
família felizes. “Acho que esse é o motivo de meus filhos serem próximos de
mim. Eles sabem que sou feliz e não precisam se preocupar comigo. Sou divertida
e eles me fazem várias perguntas, pois sentem que não estou querendo controlar
a vida deles”, contou ao “Daily Mail”.
Gracie também insiste que essas relações
extraconjugais ajudam a manter o casamento mais excitante. “Saber que seu
marido é um outro ser humano sexual é uma boa maneira de manter a chama da
relação viva. Ter outras relações nos aproxima. E depois que temos outras
relações, nossa paixão sempre volta maior”, afirmou ao jornal.
“Ser poliamoroso me ajuda a ter uma vida sexual
melhor, não só fora, mas também dentro do casamento. É bom explorar, ter novas
experiências, mas também é legal pegar esse conhecimento e trazer para a minha
relação com a Gracie”, contou Oz ao “Daily Mail”.
Apesar de ter relacionamento aberto, Gracie
admite ter ciúme quando o marido faz sexo com outras mulheres. Ela também
escuta muitas críticas sobre seu estilo de vida. “Há muita ignorância e falta
de entendimento”, afirmou.
Os filhos apoiam as relações dos pais. “Tinha 11 anos quando eles chegaram para mim e me contaram que tinham ‘amigos especiais’. Senti que eles eram mais do que isso. Demorei um tempo para me acostumar, mas agora sei que o poliamor os deixa felizes. Além disso, também compreendi que posso amar do jeito que quero e não que a sociedade impõe”, afirma Tallulah.
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