FONTE: TRIBUNA DA BAHIA.
A sonolência excessiva durante o dia atinge
aproximadamente 15% da população.
Bocejar por horas
durante a aula, ter aquela vontade incontrolável de tirar um cochilo no meio do
expediente e até dar aquelas “pescadas” durante uma reunião, são situações que
já aconteceram pelo menos uma vez com qualquer pessoa. Porém, quando esses episódios
tornam-se corriqueiros, é preciso ser investigado.
De acordo com os
pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade Estadual da Pensilvânia,
nos Estados Unidos, a sonolência excessiva durante o dia atinge aproximadamente
15% da população.
Segundo a
especialista do Sono, Dra. Luciane Mello, a sonolência excessiva pode ser
consequência de uma noite mal dormida pelo tempo reduzido, pelos despertares
frequentes, por uso de certos medicamentos, alimentos e, em casos mais sérios,
por causa de problemas de saúde como, depressão, narcolepsia e apneia do sono.
Tal sintoma pode
gerar consequências no desempenho escolar, profissional, afetivo e social do
indivíduo que vão desde irritabilidade, obesidade, falta de concentração,
estresse e até risco de acidentes com veículos motorizados, além de infarto e
AVC.
O tratamento mais
adequado dependerá da causa da sonolência de cada indivíduo. “Existem algumas
maneiras de investigarmos o paciente, para quantificar sua sonolência. Uma boa
análise com dados de hábitos diurnos e noturnos, além da aplicação de
questionários que avaliam a chance de dormir em determinadas situações, é muito
útil nessa avaliação. Em alguns casos, as realizações de exames complementares
específicos podem contribuir de maneira objetiva”, finaliza a especialista.
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