quinta-feira, 27 de julho de 2017

JOGADOR ENCERRA A CARREIRA PARA DOAR FÍGADO A SOBRINHO: 'NÃO TIVE DÚVIDAS'...

FONTE: CORREIO DA BAHIA (redacao@correio24horas.com.br)
Argentino Alejandro Benítez doou parte do fígado para o pequeno Milo, de 9 meses, que precisava de transplante.
O jogador argentino Alejandro Benítez decidiu encerrar a carreira para salvar a vida do sobrinho. O pequeno Milo, de nove meses, tinha uma obstrução nos vasos que transportam bílis do fígado para a vesícula desde que nasceu e necessitava de um transplante. Benítez então doou parte do fígado para a criança.

"Quando me disseram (que ele era doador compatível), eu não tive dúvidas. Teria que abandonar o futebol, mas não me importei. Isso é mais e jamais vou me arrepender de algo que fiz", contou o agora ex-atacante do modesto Central Larroque, ao canal TN, do seu país.
Segundo Benítez, 30 anos, a cirurgia estava prevista para demorar 3h na criança, mas durou 7h. E nele levou 12h. “Eu tive algumas complicações e os médicos pensaram em suspender tudo, mas que bom que continuaram”, afirmou o tio. 
A cirurgia foi feita no dia 6 de julho e o bebê se recupera bem. Milo é filho da irmã mais velha de Benítez, Natália.

Através do Facebook, o pai de Milo agradeceu ao cunhado pelo gesto. “Não sou de escrever por este meio à exceção de situações que o exigem, mas me ensinaram entre outros valores a ser grato. A vida nos colocou nos últimos anos face a diferentes batalhas que temos sob o lema união e amor. Primeiro Benjamin, batalha que enfrentamos juntos em família. Depois soubemos da doença do Milo, o que nos levou todo este tempo a lutar juntos, unidos e com muito amor de família. (...) Larroque inteira também rezava por Milo e, em uma atitude de grande herói, Lulo [apelido de Alejandro] doou parte do seu fígado para que meu filho possa viver. O seu ato de amor familiar ultrapassou os níveis de coragem e entrega ao seu sobrinho, sem se preocupar com os custos que estes traziam de forma temporária para a sua qualidade de vida. Amor. União. Família é a chave”, escreveu Wilfredo Romani. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário