Segundo
a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o fator que determinou o
acionamento da bandeira vermelha foi o aumento do custo de geração de energia
elétrica.
A bandeira tarifária a ser aplicada nas
contas de energia elétrica em agosto será vermelha, patamar 1, com acréscimo de
R$ 3 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
Segundo a Agência Nacional de Energia
Elétrica (Aneel), o fator que determinou o acionamento da bandeira vermelha foi
o aumento do custo de geração de energia elétrica. Em julho, foi aplicada a
tarifa amarela às contas.
Em nota, a Aneel justificou ontem (28)
que, segundo o relatório do Programa Mensal de Operação do Operador Nacional do
Sistema (ONS), o valor da usina térmica mais cara em operação, a Usina
Termelétrica Bahia 1, é de R$ 513,51 megawatts-hora (MWh).
“Como o sinal para o consumo é vermelho,
os consumidores devem intensificar o uso eficiente de energia elétrica e
combater os desperdícios”, informou a agência.
Gastos extras.
O sistema de bandeiras tarifárias foi
criado em 2015 como forma de recompor os gastos extras com a utilização de
energia de usinas termelétricas, que é mais cara do que a de hidrelétricas. A
cor da bandeira é impressa na conta de luz (vermelha, amarela ou verde) e
indica o custo da energia em função das condições de geração.
Quando chove menos, por exemplo, os
reservatórios das hidrelétricas ficam mais vazios e é preciso acionar mais
termelétricas para garantir o suprimento de energia no país. A bandeira
vermelha, patamar 1, é acionada nos meses em que o valor do Custo Variável
Unitário (CVU) da última usina a ser despachada for igual ou superior a R$
422,56/MWh e inferior a R$ 610/MWh.
Segundo a Aneel, a bandeira tarifária não
é um custo extra na conta de luz, mas uma forma diferente de apresentar um
valor que já está na conta de energia, mas que geralmente passa despercebido.
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