FONTE: *** Jovem Pan,
(http://jovempan.uol.com.br).
Após o
recesso do Judiciário, o Supremo Tribunal Federal terá pela frente um
julgamento considerado fundamental pela indústria do tabaco. Em agosto, a Corte
deverá decidir se autoriza o uso de aditivos nos cigarros.
Estas
substâncias são utilizadas pelos fabricantes para alterar o sabor e o cheiro
dos produtos.
No
Brasil, a inclusão destes elementos está proibida oficialmente pela Anvisa
desde 2012, mas, na prática, eles continuam sendo usados.
A
determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária entraria em vigor
depois de 18 meses e, em 2013, acabou sendo suspensa por uma liminar.
Agora, o
assunto volta à pauta do STF em uma ação movida pela Confederação Nacional da
Indústria.
A CNI
questiona a constitucionalidade da resolução e defende a liberação dos
aditivos.
A Anvisa
alega que as substâncias podem induzir os jovens ao vício e teme que o número
de fumantes no Brasil volte a subir.
O
toxicologista Antony Wong, do Hospital das Clínicas de São Paulo, ressaltou que
a proibição segue uma tendência mundial: “esse vício começa justamente na juventude.
Temos hoje na população brasileiro o início de fumar aos 9 anos de idade. Mas o
pico de início é entre 12 anos para as meninas e 14 anos aos meninos. Segunda
coisa é que a primeira experiência da maioria das pessoas é horrível, mas com
esses aditivos se torna mais palatável, mais aceitável”.
O
toxicologista Antony Wong afirmou que, além de estimular o tabagismo, os
aditivos podem provocar outros problemas de saúde, como alergias.
O
julgamento no Supremo Tribunal Federal está marcado para o dia 17 de agosto.
*** Informações do repórter Vitor Brown.
Nenhum comentário:
Postar um comentário