A
maioria das pessoas desconhece mas mas o fator pH do organismo pode causar uma
série de transtornos para nossa saúde.
Você sabia que
uma alimentação desequilibrada, com excesso de acidez, pode
favorecer a produção de ácidos. E que eles, por sua vez, colocam em risco o
equilíbrio do pH sanguíneo.
É o que explica o
médico Théo Webert, que atua em nutrologia e qualidade de vida. “Com esse
desequilíbrio, o corpo acaba utilizando substâncias necessárias para outras
funções, como o cálcio, que serve para fortalecer os ossos e acaba tendo outro
fim, como retomar a alcalinidade do nosso corpo”, diz.
Segundo ele, a maioria das
pessoas desconhece mas mas o fator pH do organismo pode causar uma série de
transtornos para nossa saúde. A acidez, por exemplo, acaba favorecendo
condições médicas clínicas. De acordo com estudo da Universidade de
Indiana, alguns exemplos podem ser úlceras, problemas de pele, artrite,
osteoporose e até mesmo fadiga e depressão.
“O nosso organismo é criado para
ser alcalino. O pH da maioria das nossas células e fluidos como, por exemplo, o
sangue, tem um valor ligeiramente alcalino. Assim como o nosso corpo tem
mecanismos para regular a temperatura, de forma que se mantenha num valor
determinado, ele faz o mesmo para tentar manter o valor de alcalinidade do
sangue”, explica.
Segundo o médico, um dos fatores
que determinam o pH do sangue é alimentação. “O nosso organismo transforma tudo
aquilo que consumimos em energia. Mas o alimento adequado pode regular o melhor
funcionamento de nossas funções vitais”, acrescenta. O excesso de acidez no
corpo pode resultar em problemas para a saúde, como risco de doenças
inflamatórias e até câncer”, ressalta.
Webert lembra que a
alimentação incorreta favorece a produção de ácidos que podem colocar em risco
o equilíbrio do pH sanguíneo. “Com esse desequilíbrio, o corpo acaba utilizando
substâncias necessárias para outras funções, como o cálcio, que serve para
fortalecer os ossos e acaba tendo outro fim, como retomar a alcalinidade do
nosso corpo”, diz.
O especialista explica ainda que
as reservas de minerais alcalinos são facilmente consumidas devido excesso de
alimentos ácidos, que são aqueles processados ou com excesso de química, como
refrigerantes, pizza, batatas fritas, bolos, biscoitos, cafeína, queijo,
alimentos com gordura, bebidas alcoólicas, natas, etc.
“Se o organismo está
constantemente utilizando o cálcio para eliminar os ácidos que consumimos,
então futuramente surgirão os sintomas da osteoporose”, exemplifica.
Théo Webert, que atua no
reequilíbrio corporal, lembra que estudos recentes reforçam a ideia de que uma
dieta com pH equilibrado pode otimizar o metabolismo e aumentar a capacidade do
corpo em eliminar as toxinas, além de reduzir consideravelmente a retenção de
líquidos. “O ideal é equilibrar o consumo de alimentos ácidos e alcalinos”,
destaca.
O médico defende o aumento
considerável de alimentos ricos em minerais alcalinos, como magnésio, potássio,
cálcio e sódio. Esses nutrientes podem ser encontrados em abundância, por
exemplo, no óleo de peixe, no chá verde, em grãos integrais, vegetais e
amêndoas, inhame, lentilha, melão e brócolis. “Além disso, o ideal é realmente
evitar refrigerantes, até mesmo a água tônica, , café, chá-preto, açúcar,
adoçantes diversos, amendoim, grãos e vegetais ricos em amido, como trigo, massas
e feijão”, lembra.
Théo Webert lembra que o
organismo de cada paciente representa um universo único e precisa ser
avaliado individualmente. “A alimentação correta é a maior prevenção contra
doenças. No entanto, a procura do auxílio de um especialista é sempre o melhor
caminho para um resultado realmente eficiente desse tratamento”, observa.
Conheça alguns alimentos
alcalinos:
Raízes – nabo, cenoura,
beterraba e outros tubérculos podem ser consumidos crus ou levemente cozidos;
Vegetais crucíferos – repolho
e brócolis estão entre os mais alcalinos;
Alho, limões, pepino,
aipo, maçãs, abacate e uva também são alimentos alcalinos
Nenhum comentário:
Postar um comentário