Principal
fator de risco para o desenvolvimento do câncer de pele, os raios ultravioleta
estão presentes também nos dias mais frios.
Embora os danos à pele causados pela exposição solar sem proteção sejam
mais associados ao verão, a chegada do inverno não deve ser motivo para que se
abandone o uso do filtro solar.
Isso porque a emissão de raios ultravioleta ocorre durante todo o ano,
inclusive no inverno e em dias nublados de qualquer uma das quatro estações. Os
raios ultravioleta são responsáveis pelo desenvolvimento de câncer de pele e
outros lesões cutâneas, queimaduras e envelhecimento precoce da pele.
No Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), os
tumores de pele do tipo não melanoma representam 175 mil dos 600 mil novos
casos de câncer estimados para o ano. Somados a eles, mais 6 mil novos casos de
melanoma, o tipo mais agressivo dos tumores cutâneos.
A exposição acumulativa ao sol, sem proteção, é a principal causa
relacionada com a alta incidência de câncer de pele, sobretudo do tipo
espinocelular. Neste cenário, o desafio dos especialistas está em orientar a
sociedade sobre a importância de a fotoproteção ser adotada não apenas nos dias
ensolarados.
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