Paciência
entre os parceiros é fundamental para o sucesso do tratamento, assim como uma
boa comunicação.
A novela “O outro lado
do paraíso” explora dois transtornos sexuais que estão dando o que falar. E
mostram como a mente pode influenciar na vida sexual saudável das pessoas. O
primeiro caso é o de Laura (Bella Piero), que descobriu ter sofrido abusos
sexuais do padrasto na infância, após ter dificuldade para conseguir transar
com o marido — o que será superado a partir do capítulo deste sábado.
— Muitas mulheres que
sofreram algum abuso ou violência sexual na infância ou na adolescência tendem
a sentir desconfortos ou dores no ato sexual, e isso acontece porque não
conseguem se soltar, sentir prazer e ter lubrificação — afirma Marilene Kehdi,
psicóloga especialista em atendimento clínico numa abordagem
psicossomática.
O outro caso é o de Diego (Arthur Aguiar). O geólogo vê o sexo como uma prática suja, que só deve ser feito no bordel, e por isso não conseguiu ter relações com a ex-esposa: uma mulher virgem.
— Além dos traumas e da violência sexual, outro fator relevante que poderá levar a desenvolver uma aversão ao sexo e ter impotência sexual, é a educação sexual recebida na infância. Dependendo de como foi essa aprendizagem, a pessoa poderá ter uma percepção do sexo como algo sujo, perigoso e promíscuo, e terá extrema dificuldade de obter prazer e satisfação no ato sexual — completa Marilene.
O outro caso é o de Diego (Arthur Aguiar). O geólogo vê o sexo como uma prática suja, que só deve ser feito no bordel, e por isso não conseguiu ter relações com a ex-esposa: uma mulher virgem.
— Além dos traumas e da violência sexual, outro fator relevante que poderá levar a desenvolver uma aversão ao sexo e ter impotência sexual, é a educação sexual recebida na infância. Dependendo de como foi essa aprendizagem, a pessoa poderá ter uma percepção do sexo como algo sujo, perigoso e promíscuo, e terá extrema dificuldade de obter prazer e satisfação no ato sexual — completa Marilene.
Quando casos como estes
acontecem, é preciso buscar ajuda profissional.
— Um terapeuta vai investigar a raiz dos bloqueios e resolvê-los por meio de técnicas apropriadas — diz Vannessa Resende, especialista em psicologia e psicoterapeuta quântica, que faz o alerta: — É perigoso o parceiro se colocar na posição de responsável pela cura do companheiro sem as ferramentas necessárias.
A paciência entre os parceiros é fundamental para o sucesso do tratamento, assim como uma boa comunicação. Dependendo do caso, as terapias podem ser individuais e em casal.
COMO RESOLVER:
Reconheça que há um problema.
O primeiro passo é perceber que ter aversão a sexo não é algo que pode ser considerado normal.
Busque tratamento.
Para solucionar o problema e passar a sentir prazer na relação sexual, procure ajuda de um psicólogo especializado no assunto.
Tenha paciência.
Nenhum tratamento psicológico promove uma cura imediata. Por isso, tenha paciência. Tratar um trauma ou se desvencilhar de uma crença limitante pode levar tempo, mas é possível.
Comunicação.
Estabelecer uma comunicação direta e verdadeira com seu/sua parceiro(a) é fundamental para o sucesso do tratamento. É preciso que o casal esteja junto para enfrentar o período.
Não estabeleça prazos.
O drama do casal pode piorar se houver um tempo limite para que o trauma do parceiro seja resolvido.
— Um terapeuta vai investigar a raiz dos bloqueios e resolvê-los por meio de técnicas apropriadas — diz Vannessa Resende, especialista em psicologia e psicoterapeuta quântica, que faz o alerta: — É perigoso o parceiro se colocar na posição de responsável pela cura do companheiro sem as ferramentas necessárias.
A paciência entre os parceiros é fundamental para o sucesso do tratamento, assim como uma boa comunicação. Dependendo do caso, as terapias podem ser individuais e em casal.
COMO RESOLVER:
Reconheça que há um problema.
O primeiro passo é perceber que ter aversão a sexo não é algo que pode ser considerado normal.
Busque tratamento.
Para solucionar o problema e passar a sentir prazer na relação sexual, procure ajuda de um psicólogo especializado no assunto.
Tenha paciência.
Nenhum tratamento psicológico promove uma cura imediata. Por isso, tenha paciência. Tratar um trauma ou se desvencilhar de uma crença limitante pode levar tempo, mas é possível.
Comunicação.
Estabelecer uma comunicação direta e verdadeira com seu/sua parceiro(a) é fundamental para o sucesso do tratamento. É preciso que o casal esteja junto para enfrentar o período.
Não estabeleça prazos.
O drama do casal pode piorar se houver um tempo limite para que o trauma do parceiro seja resolvido.
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