A China, que é a
primeira colocada no número de alunos, teve uma queda de 24%, mas essa mudança
é relacionada a uma mudança efetuada no ano de 2014, dando vistos de apenas 5
anos para alunos Chineses.
O número de vistos
emitidos para estudantes estrangeiros despencou, sofrendo grande golpe
resultante da política imigratória restritiva de Trump, dado esse corroborado
por informações publicadas pelo Departamento de Estado americano.
Faculdades e
universidades americanas, que encaram atualmente dificuldades financeiras,
competem com outros países que são menos restritivos, além da falta de apoio do
governo federal que aplica critérios cada vez mais difíceis de satisfazer para
obtenção de vistos F-1 ou M-1, categorias reservadas para estudantes
internacionais.
Ao final do ano fiscal
que terminou em 30 de setembro de 2017, 393,573 vistos F-1 foram emitidos pelo
Departamento de Estado, mostrando uma queda de 17% do ano fiscal anterior, e
quase 40% do pico, em 2015. O número de estudantes Indianos caiu vertiginosamente,
com uma queda de 28% de vistos emitidos para o país que está em segundo lugar
na lista de países que mais mandam alunos para os EUA.
A China, que é a
primeira colocada no número de alunos, teve uma queda de 24%, mas essa mudança
é relacionada a uma mudança efetuada no ano de 2014, dando vistos de apenas 5
anos para alunos Chineses.
Universidades se
beneficiam da presença (e da renda) oriunda de alunos estrangeiros. O custo
semestral é de US$ 3,583 para alunos locais, quando o custo para alunos
internacionais par ao mesmo período é de US$ 10,971 Idaho State
University.
O Brasil ainda é
inexpressivo no número de alunos estrangeiros, e de acordo com os números
publicados pelo Ministério de Estado, tem número de vistos emitidos equivalente
ou próximo aos emitidos a cidadãos da Arábia Saudita.
Foco
no retorno para o país de origem é a nova ordem.
Agentes consulares no
passado enfatizavam mais no escrutínio de provas que demonstrassem solvência
financeira, como dinheiro em banco ou alguém disposto a patrocinar os custos do
estudo do estrangeiro sem que o mesmo trabalhe. No entanto, a nova ordem é o
enfoque no interesse do estrangeiro em retornar ao seu país de origem após o
fim do seu curso.
A porta-voz do
Departamento de Estado, Ashley Garrigus, informou ao Wall Street Journal que as
mudanças nas diretrizes consulares fazem parte da revisão determinada pelo
Presidente Trump ano passado. Ela diz ainda que uma análise rigorosa da
propensão do imigrante em seguir as regras imigratórias após a entrada no país agora
são imperativas.
"A verdade é que a
preocupação central do governo é se esse estudante estrangeiro trabalhará nos
EUA", de acordo com Renata Castro, Esq. Advogada de imigração e fundadora
do Castro Legal Group, escritório de advocacia em Pompano Beach, na
Flórida.
O medo da negativa nos
consulados faz com que a maioria dos brasileiros acabem entrando nos EUA com o
visto de turista, e, posteriormente, tentem uma mudança de status imigratório
para visto de estudante dentro do país junto ao Departamento de Segurança
Interno (DHS) pela agência imigratória.
Esse processo, visto
pela comunidade como mais acessível em virtude da falta de critérios na emissão
de vistos por parte dos consulados, também tem seus perigos, já que a imigração
requer que o peticionário tenha entrado nos EUA sem a intenção de ficar, e que
posteriormente tenha tomado tal decisão.
"A ajuda de um
advogado licenciado se torna cada vez mais imperativa na obtenção de um
resultado positivo em casos imigratórios antes considerados simples, como a
obtenção do visto ou status de estudante", conclui a advogada.
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