A presidente da Daya
Foundation, Ana Maria Gazmuri, com uma planta de cannabis
O Cannabiol, o primeiro
fitofármaco elaborado no Chile à base de maconha para o tratamento de dores
crônicas causadas por doenças oncológicas e neurológicas, começou a ser
comercializado na terça-feira (27) em uma farmácia municipal do norte de
Santiago.
Em um ato simbólico na comuna de Quilicura foram entregues gratuitamente unidades de Cannabiol a três pacientes com dores crônicas, os primeiros a receber este produto elaborado por Knop, um laboratório chileno dedicado à medicina homeopática e fitoterápica.
O medicamento é o primeiro a base de maconha a ser elaborado no Chile e sua comercialização foi precedida apenas por fitofármacos estrangeiros. Em 2016, passou a ser permitida a venda regular do Sativex, um fármaco também elaborado com Cannabis.
Em um ato simbólico na comuna de Quilicura foram entregues gratuitamente unidades de Cannabiol a três pacientes com dores crônicas, os primeiros a receber este produto elaborado por Knop, um laboratório chileno dedicado à medicina homeopática e fitoterápica.
O medicamento é o primeiro a base de maconha a ser elaborado no Chile e sua comercialização foi precedida apenas por fitofármacos estrangeiros. Em 2016, passou a ser permitida a venda regular do Sativex, um fármaco também elaborado com Cannabis.
O Cannabiol foi produzido graças a um projeto da Fundação Daya - que defende o uso medicinal e recreativo da maconha - e 15 municípios chilenos que conseguiram uma autorização especial do Instituto de Saúde Pública (ISP).
Ao menos 2.500 pacientes dos municípios participantes do projeto poderão ter acesso a este fitofármaco, enquanto outras 200 pessoas se inscreveram para adquiri-lo após obterem uma autorização do ISP.
O medicamento deve ser receitado por um médico.
Seu preço chega a US$ 75 (cerca de R$ 250) e poderá ser adquirido em farmácias. O ISP autorizou a venda de 3.600 unidades deste produto de solução oleosa, consumido em gotas e cujo frasco tem 30 ml.
A maconha utilizada foi obtida de 6.400 pés da plantação "Tierra Santa", na localidade de Quinamávida (350 km ao sul de Santiago), propriedade da fundação Daya.
No Chile, embora o consumo privado seja permitido, a venda de maconha é penalizada. O Congresso chileno debate um projeto de lei que regule o uso e cultivo pessoal de maconha.
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