FONTE: Redação/RedeTV! http://www.redetv.uol.com.br
Autoridades russas desvendaram o mistério sobre as 54 mãos decepadas
encontradas por um pescador às margens do rio Amur, na Rússia, a 30 km da
fronteira com a China, no início deste mês.
Apesar das suspeitas de que as partes seriam de vítimas do tráfico de
órgãos ou até mesmo de criminosos executadas pela máfia chinesa, a explicação
está longe de ser relacionada com criminalidade, segundo investigação realizada
pelo Comitê Investigativo da Federação Russa.
Segundo o jornal local "The Siberian Times", o
inquérito concluiu que os 27 pares de mãos foram parar no local após serem
descartadas indevidamente por um laboratório forense. Elas pertenciam a pessoas
enterradas como indigentes e serviriam para identificá-las caso necessário,
mas, por alguma falha interna, foram parar no local isolado.
"Os objetos biológicos encontrados não são de origem criminosa, mas
foram dispostos de uma forma que não é recomendada pela lei", informou o
órgão em comunicado divulgado à imprensa, acrescentando que decepar mãos de
mortos dados como indigentes é um procedimento padrão, mas pouco conhecido
no país.
A explicação, no entanto, gerou alvoroço nas redes sociais do país.
"História misteriosa... Então há 27 corpos sem identificação? Muitos,
não?", comentou um internauta.
O comitê agora apura as circunstâncias que levaram ao descarte indevido:
"Uma avaliação legal será feita sobre as ações dos oficiais da instituição
médica forense na cidade de Khabarovsk, responsável pelo descarte desses
objetos biológicos".
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