Estudo americano
associou refrigerantes e sucos de caixinha ao risco de doenças cardíacas e
morte prematura.
Se você é desses que
faz uma dieta com restrição de doces, mas cai na tentação de um refrigerante ou
suco de caixinha e/ou latinha, te avisamos: sua troca não está nada certa. E,
para falar a verdade, podem até estar botando sua saúde em risco. Um estudo
feito pela Universidade Emory, nos Estados Unidos, chegou à conclusão que essas
bebidas ameaçam o coração.
A ideia era analisar se
o açúcar dos doces e bebidas poderia aumentar a probabilidade de morte por
doenças cardíacas ou outras causas. Caso a resposta fosse 'sim', a investigação
também procurava saber se havia alguma diferença entre consumir a substância
via líquidos ou alimentos sólidos.
Para isso, a pesquisa
acompanhou, durante seis anos, 17.930 homens e mulheres adultos, com mais de 45
anos de idade. Nenhum deles tinha histórico de problema cardiovascular,
diabetes tipo 2 ou derrame.
Por meio de questionários,
os estudiosos verificavam a frequência com que os participantes comiam itens
recheados de açúcar. E, a cada morte nesse período, as causas eram
investigadas. Os resultados? Que existe, de fato, uma associação entre esse
tipo de líquido e o risco de morte por coração.
A galera que bebia mais
de 700ml de suco industrializado e/ou refrigerante por dia era muito mais
propensa a falecer por infarto do que quem ingeria menos de 30ml. Ainda que
fossem excluídos fatores como histórico de tabagismo, sedentarismo e herança
familiar, o comparativo se mantinha. Porém, quando a análise era feita com
sobremesas, o elo não era o mesmo. Ou seja: o problema era a bebida.
As causas possíveis
para a diferença, segundo especulações dos pesquisadores, é pela forma como
líquidos e sólidos são absorvidos pelo organismo. Por exemplo: ao tomar um
refrigerante, a pessoa ingere uma quantidade de açúcar x, mas não
há a companhia de outros nutrientes que poderiam desacelerar a absorção do
doce. Já em sólidos, são digeridas gorduras e proteínas, que ajudam a deixar o
metabolismo mais lento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário