Se você também sente saudade
do tempo em que conseguia dormir por 10, 11, 12 horas seguidas, quando era mais
jovem, vai gostar de saber que a ciência (finalmente) descobriu por que a idade
atrapalha o sono. E tudo tem a ver com a luz.
Realizada por
cientistas da Universidade
de Kent, no Reino Unido, a pesquisa mostrou que o
envelhecimento prejudica a capacidade do relógio circadiano em mamíferos de se
reposicionar quando exposto à luz, resultando na interrupção dos padrões de
sono e consequentes ameaças ao bem-estar.
Para chegarem a essa
conclusão, os cientistas exploraram alterações na parte do cérebro que controla
os ritmos circadianos. Eles descobriram que um receptor de glutamato, usado
para transmitir informações de luz, tornou-se menos eficaz na reinicialização
do relógio circadiano devido ao envelhecimento.
Segundo os
pesquisadores, ao envelhecermos, esse receptor sofre uma mudança estrutural e
prejudicam sua função em estabelecer um ritmo circadiano estável.
Ao
envelhecer, cuidados com o sono se tornam cada vez mais importantes.
Como o ritmo circadiano
se torna mais confuso com a idade, é essencial prestar atenção aos hábitos de
sono. Segundo Emerson
Tomazzi, otorrinolaringologista e especialista de Sono do Hospital Cema,
em São Paulo, a luminosidade e o estímulo sonoro têm um papel importante nesse
período de mudança, já que esses fatores externos colaboram ou não na alteração
do relógio biológico.
Por isso, deixe o
quarto mais escuro e menos barulhento e invista em maneiras
para ter um sono de melhor qualidade.
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