As mulheres são mais
seletivas e exigentes em seus critérios para eleger os caras com quem vão sair
através de plataformas de relacionamentos.
A conclusão é do estudo
"Mulheres e homens sabem o que querem? As diferenças de sexo nas
preferências educacionais de quem namora online", publicado
na última sexta (22) por pesquisadores da Queensland
University of Technology, da Austrália, no periódico Psychological Science.
Segundo os dados de
mais de 41 mil usuários de sites de namoro, de idades entre 18 e 80 anos, as
mulheres com menos de 40 — no pico de sua fertilidade — são mais criteriosas na
escolha de um parceiro do que um homem que usa o mesmo tipo de ferramenta.
Nesta faixa etária,
elas tendem a procurar por parceiros com o mesmo nível de educação formal que
elas ou mais.
No entanto, após os 40,
o cenário se inverte: os homens se tornam mais exigentes do que elas, de acordo
com as mais de 215 mil trocas de mensagens analisadas pelos estudiosos.
"Em muitas
culturas, as mulheres usam a educação como um indicativo de qualidade [do
parceiro] porque ela é comumente associada ao status social e à inteligência,
ambos atributos muito procurados", explicou o especialista em
comportamento econômico Stephen Whyte ao jornal britânico "The
Independent".
Os resultados deste
estudo chegam após um ano da primeira análise publicada pelo time do
pesquisador Stephen Whyte no jornal de Cyberpsychology, Behaviour e Social
Networking que afirmava que, apesar das diferenças em preferências entre homens
e mulheres, usuários de plataformas digitais de namoro costumam ser menos
exigentes do que aqueles que não fazem uso deste tipo de mídia para se
relacionar.
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