FONTE:, https://www.msn.com
A taxa de desocupação
desacelerou para 12,1% no trimestre encerrado em agosto, de acordo com os dados
da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua
(Pnad Contínua) divulgados nesta sexta-feira, 28,
pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE).A taxa mostra que no período, faltou
trabalho para 12,7 milhões de brasileiros.
Em igual período de
2017, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 12,6%. No
trimestre encerrado em julho, o resultado ficou em 12,3%. No trimestre
encerrado em maio, a taxa era de 12,7%.
O resultado veio em
linha com levantamento do Projeções Broadcast com 31
instituições. As expectativas eram de 12,00% a 12,50%, com mediana de 12,20%.
A renda média real do
trabalhador foi de R$ 2.225,00 no trimestre terminado em agosto. O resultado
representa alta de 1,3% em relação ao mesmo período do ano anterior.
A massa de renda real
habitual paga aos ocupados somou R$ 199,852 bilhões no trimestre encerrado em
agosto, alta de 2,6% ante igual período do ano anterior.
Segundo especialistas,
trata-se de um período em que normalmente há contratações temporárias para
atender o aumento da demanda de fim do ano. Essa análise é reforçada no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged)
de agosto, que mostrou a geração de 110.431 empregos com carteira assinada no
País. O dado surpreendeu até mesmo a estimativa mais
otimista do Projeções Broadcast, que era de 88.318 postos de
trabalho. A menor projeção era de 37.313, com mediana de 59.950 vagas formais.
"O País vem
sofrendo um baque atrás de outro, mas a atividade continua tentando engatar uma
retomada. Os dados do mercado de trabalho têm mostrado avanço nas contratações.
Há um sinal claro", diz o economista-chefe da MB Associados, Sergio Vale,
que esperava 12,10% para a taxa de desemprego.
"Como ainda tem
uma população desalentada muito grande, também há uma força de trabalho
elevada. Por mais que o número de vagas seja pequeno, há migração para a
população economicamente ativa", avalia o economista Thiago Xavier, da
Tendências Consultoria Integrada.
No terceiro trimestre, o Brasil registrou 4,818
milhões de pessoas em situação de desalento, o maior nível da série histórica
da Pnad, iniciada em 2012. No período, o País
tinha 12,868 milhões de brasileiros em busca de emprego.
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